Falência: 2 gigantes das carnes afundam com dívida multimilionária
No cenário pós-pandemia, muitas empresas acabaram entrando em dívidas, ficando à beira da falência: foi o que aconteceu com duas grandes gigantes do ramo alimentício, de acordo com o site De Olho no Agro e Compre Rural.
A primeira empresa é a dona do Frigorífico Boibras, instalado em São Gabriel do Oeste, que ingressou com pedido de recuperação judicial para tentar obter prazo maior para renegociar dívidas que somam R$ 51,1 milhões.
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Entre as dificuldades financeiras elencadas no processo está a desvalorização na arroba do boi gordo, dificuldades para conseguir crédito devido à alta taxa de juros, especialmente durante a pandemia da covid.
Além disso, somando a essas dificuldades, ainda temos a grande concentração de grandes empresas frigoríficas e o avanço de supermercados sobre a comercialização da carne em detrimento de açougues, o que desvalorizou o preço de venda da proteína.
A segunda empresa é o Frigorífico Rio Beef, uma empresa que nasceu em 2019, mas já está com uma super dívida que ultrapassava os R$ 135 milhões, com débitos para quase 600 credores, a maioria produtores rurais e fornecedores.
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A falência de gigante das carnes no Brasil – foto: TV Foco
A falência de gigante das carnes no Brasil – foto: TV Foco
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A falência de gigante das carnes no Brasil – foto: TV Foco
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No desdobramento do processo, o site Compre Rural afirmou que houve rejeição dos credores para a proposta apresentada pela empresa durante a assembleia de credores: “Em razão da inconsistência do plano de recuperação e, a evidência de inúmeras fraudes a serem apuradas, desde a venda da planta a grupo reconhecidamente suspeito, requer a CONVOLAÇÃO em Falência“,
Para piorar a situação, os sócios da empresa foram vítimas de um golpe, sendo que 80% da empresa foi alienada em 2021 e passou a ser administrada por novos acionistas, que tomaram empréstimos e deixaram de pagar fornecedores.
O que é recuperação judicial?
A recuperação judicial é o recurso final que uma empresa lança mão para evitar a falência, com uma espécie de “fôlego” para ela conseguir se reerguer.
