Para explicar melhor toda a situação da empresa, a Forever 21, mais uma vítima da crise no varejo dos Estados Unidos, contratou consultores para reestruturar suas operações em meio aos desafios enfrentados pelo setor. Denominada como “Operação Resgate”, a gigante varejista busca sobreviver no mercado, enfrentando fatores como o crescimento de grandes e-commerces e a redução do fluxo de clientes em lojas físicas.
Diante dos recentes acontecimentos, a empresa californiana implementou mudanças em suas estratégias de vendas como parte do processo de reestruturação. O Wall Street Journal informou que a Forever 21 necessitaria de US$ 150 milhões para ter sucesso nesse processo.
Após tentativas de empréstimos sem sucesso e incapaz de estabilizar a crise, a rede de fast fashion recorreu ao Capítulo 11 do Código de Falências dos Estados Unidos. Esse capítulo permite à empresa manter o controle de seus ativos enquanto trabalha na reorganização da marca.
O processo de recuperação judicial teve início em 2019, levando ao fechamento de aproximadamente 350 lojas físicas globalmente. Como parte do plano de reestruturação, a Forever 21 concentrou-se nas vendas online, buscando a parte mais lucrativa de suas operações.
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Em sua corrida para competir no mercado online, a varejista de moda americana fechou um acordo no valor de US$ 81 milhões com um consórcio formado por Simon Property Group, Brookfield Property Partners e Authentic Brands Group.
Esse consórcio representa o fim do controle da família Chang sobre a Forever 21, que foi fundada em 1981. O acordo permitirá que a Forever 21 saia da falência, mantendo sua sede, lojas e operações online, continuando a oferecer moda e tendências aos clientes nos próximos anos.
Nos últimos tempos a Forever 21 até mesmo realizou uma parceria com a Shein, mostrando que mesmo em uma situação financeiramente não tão boa, ainda tenta se reerguer.
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Quem paga a dívida de uma empresa falida?
Quando uma empresa é decretada falida, todos os seus bens tornam-se passíveis de venda, e o montante obtido com essa venda é destinado para liquidar as dívidas da empresa falida. Em situações em que há mais de um credor, existe uma legislação específica que estabelece a divisão equitativa do valor entre esses credores.
Fonte: TJDFT, Fashion Network e Valor Investe