TRISTE FIM

À beira da falência: 3 lojas amadas de shoppings estão lutando para sobreviver em 2024

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Falência (Reprodução/Internet)

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Lojas amadas e conhecidas pelo público estão a beira do seu fim

Diversas lojas e empresas no Brasil atualmente se encontram em estado de falência, deixando diversos fãs e amantes dessas empresas tristes com o fechamento delas.

Hoje, vamos mostrar algumas empresas que estão lutando para sobreviver e se manter de pé.

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1- The Brothers Modas

The Brothers Modas (Reprodução/Internet)

Rombo bilionário e à beira da falência: 3 empresas AMADAS no Brasil que estão em recuperação judicial em 2023

A juíza titular da Vara de Falências, Recuperação Judicial, Insolvência Civil e Litígios Empresariais do Distrito Federal decretou a falência da The Brothers Modas LTDA. A sentença incluiu o arrolamento dos bens que compõem o estabelecimento empresarial, o bloqueio de eventuais quantias em contas registradas em nome da empresa falida, bem como a restrição da circulação de veículos automotores em nome da mesma.

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A solicitação de falência foi apresentada pela JK Comércio e Material Esportivo LTDA em 30/01/2017, após uma execução mal-sucedida. A fundamentação do pedido baseou-se no artigo 94, II, da Lei de Falências e Recuperações de Empresas, que estabelece as condições para a decretação da falência do devedor.

A empresa requerida, por não ter sido encontrada, foi citada por edital e não apresentou defesa dentro do prazo legal. Diante dessa omissão, a Curadoria Especial foi nomeada para representar a empresa e apresentou os embargos por negativa geral.

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Na sentença, a juíza afirmou que, “considerando a prova documentada nos autos que confirma a existência do crédito da parte autora, a intimação da ré para pagamento e sua tríplice omissão — não efetuou o pagamento, não realizou o depósito e não nomeou bens suficientes à penhora —, os requisitos legais para a decretação da falência estão presentes, tornando-se, portanto, uma medida imperativa”.

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2- Brooks Brothers

Brook Brothers (Reprodução/Internet)

A Brooks Brothers, a mais antiga marca de roupas em operação nos Estados Unidos, fundada em 1818, entrou com um pedido de falência devido a anos de declínio nas vendas, agravado pela crise do coronavírus.

A empresa sediada em Nova York apresentou o pedido de proteção contra falência em um tribunal estadual de Delaware, tornando-se mais uma vítima do impacto econômico da pandemia, juntando-se a outras grandes varejistas como JC Penney e J.Crew.

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Outros interessados incluem a Solitaire Partners, liderada por David Jackson, ex-CEO da Dubai Istithmar World, e a WHP Global, uma empresa de gerenciamento de marcas fundada por Yehuda Shmidman. A abordagem da Solitaire Partners envolve manter a integridade da franquia e continuar a fabricação de roupas de forma independente, respeitando o legado da marca.

A WHP Global, estabelecida em 2019, já adquiriu marcas como Anne Klein e Joseph Abboud, recebendo recentemente financiamento adicional da Oaktree Capital Management, totalizando mais de um bilhão de dólares em fundos.

A Brook Brother ainda permanece ativo, focado principalmente no mercado de vendas onlines, o e-commerce

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3- Forever 21

Forever 21 (Reprodução/Internet)

Todos já devem saber a Forever 21 acabou encerrado todas as suas atividades no Brasil após uma crise, realizando até mesmo uma queima de estoque antes de encerrar suas operações.

Para explicar melhor toda a situação da empresa, a Forever 21, mais uma vítima da crise no varejo dos Estados Unidos, contratou consultores para reestruturar suas operações em meio aos desafios enfrentados pelo setor. Denominada como “Operação Resgate”, a gigante varejista busca sobreviver no mercado, enfrentando fatores como o crescimento de grandes e-commerces e a redução do fluxo de clientes em lojas físicas.

Diante dos recentes acontecimentos, a empresa californiana implementou mudanças em suas estratégias de vendas como parte do processo de reestruturação. O Wall Street Journal informou que a Forever 21 necessitaria de US$ 150 milhões para ter sucesso nesse processo.

Após tentativas de empréstimos sem sucesso e incapaz de estabilizar a crise, a rede de fast fashion recorreu ao Capítulo 11 do Código de Falências dos Estados Unidos. Esse capítulo permite à empresa manter o controle de seus ativos enquanto trabalha na reorganização da marca.

O processo de recuperação judicial teve início em 2019, levando ao fechamento de aproximadamente 350 lojas físicas globalmente. Como parte do plano de reestruturação, a Forever 21 concentrou-se nas vendas online, buscando a parte mais lucrativa de suas operações.

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Em sua corrida para competir no mercado online, a varejista de moda americana fechou um acordo no valor de US$ 81 milhões com um consórcio formado por Simon Property Group, Brookfield Property Partners e Authentic Brands Group.

Esse consórcio representa o fim do controle da família Chang sobre a Forever 21, que foi fundada em 1981. O acordo permitirá que a Forever 21 saia da falência, mantendo sua sede, lojas e operações online, continuando a oferecer moda e tendências aos clientes nos próximos anos.

Nos últimos tempos a Forever 21 até mesmo realizou uma parceria com a Shein, mostrando que mesmo em uma situação financeiramente não tão boa, ainda tenta se reerguer.

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Quem paga a dívida de uma empresa falida?

Quando uma empresa é decretada falida, todos os seus bens tornam-se passíveis de venda, e o montante obtido com essa venda é destinado para liquidar as dívidas da empresa falida. Em situações em que há mais de um credor, existe uma legislação específica que estabelece a divisão equitativa do valor entre esses credores.

Fonte: TJDFT, Fashion Network e Valor Investe

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