Pelo menos três grandes redes de farmácias enfrentaram grandes prejuízos financeiros nos últimos meses e agora lutam contra a falência
Várias farmácias passaram por momentos desafiadores em relação às suas situações financeiras nos últimos meses. Algumas entraram em recuperação judicial, outras simplesmente deixaram o Brasil. Relembre a luta de algumas contra a falência.
O Grupo IVF está em recuperação judicial e colocou pelo menos 51 pontos comerciais da marca Poupafarma, em São Paulo, em leilão judicial. Outra gigante do ramo venceu esse leilão de parte dos ativos do grupo e atualmente aguarda trâmites judiciais para obter as lojas.
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Quem venceu esse leilão, em outubro, foi a Farmácias Nissei, do Paraná, que pode ter um crescimento superior a 110% em solo paulista, com lojas na Grande São Paulo, Baixada Santista e até mesmo Vale do Paraíba.
De acordo com o jornal Amanhã, os recursos para aquisição, reformas e capital de giro das novas lojas virão da captação de R$ 250 milhões em certificados de recebíveis imobiliários (CRI) feitos em junho.
A Poupafarma luta contra a falência desde fevereiro, quando entrou em recuperação judicial após obter um prejuízo de R$ 117 milhões no ano passado. A Nissei, por sua vez, é a maior rede de farmácias do Paraná e, atualmente, opera mais de 300 lojas.
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Em meio a um grande escândalo, a rede de farmácias americana Rite Aid, uma das 10 maiores redes de farmácias dos Estados Unidos, entrou com pedido de recuperação judicial, em outubro.
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A empresa enfrenta acusações de preencher receitar ilegais de analgésicos no país norte-americano. Atualmente, ocorre a ‘guerra dos opióides’, que são medicamentos que geram dependência química.
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Apesar de terem efeitos medicinais, estadunidenses passaram a utilizar esses medicamentos para uso recreativo e sem prescrição médica. Desde então, cresceu consideravelmente o número de mortes por overdose no país.
De acordo com o New York Times, a Rite Aid enfrenta mais de mil processos judiciais, em todas as esferas, inclusive federal. A empresa nega todas as acusações.
ADEUS NO BRASIL
A empresa estadunidense CVS Health deixou o Brasil, em 2019. A rede, que controlava a Onofre, ficou no país por seis anos e vendeu seus ativos à Raia Drogasil.
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, em 2018, a Onofre faturou R$ 470 milhões, o que não representava lucro para sua controladora. A rede tinha 47 lojas em São Paulo e outras três em outros locais do Brasil.