Saraiva, Cultura, Tok&Stok, Marisa e M.Officer passam por crises financeiras e lutam contra a falência
O período pós-pandemia revelou uma série de crises que empresas famosas enfrentam. Algumas lojas queridinhas dos shoppings lutam contra a falência e passam por processos de recuperação judicial. Outra não tiveram tanta sorte e precisaram realmente decretar um fim.
A Saraiva é uma das principais livrarias do país e passou por um processo de recuperação judicial desde 2018. De acordo com o jornal O Globo, a empresa cumpre anualmente medidas para pagar dívidas e evitar a falência.
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A livraria terminou o primeiro trimestre de 2023 com um prejuízo líquido de R$ 15,29 milhões, sendo que sua receita operacional líquida foi de R$ 16,93 milhões. Em sua conta bancária, havia o registro de apenas R$ 52,65.
Após fechar várias lojas e pagar dívidas, a Saraiva está em um momento distante de enfrentar uma falência, segundo pessoas familiarizadas com o caso.
A Cultura é uma outra empresa do mesmo segmento que luta para não fechar suas portas. A empresa conseguiu uma liminar no fim de junho para reverter sua falência contra a Justiça de São Paulo.
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De acordo com o g1, a crise da empresa existe desde 2015 e, na época, a marca afirmava que tinha uma dívida de R$ 285,4 milhões. Em 2021, a livraria deixou de pagar o plano de recuperação judicial e passou a dever R$ 1,6 milhão a credores.
A Tok&Stok enfrenta um pedido de falência atualmente. Em meio ao fechamento de várias lojas pelo país e várias promoções surpreendentes, a empresa foge de uma dívida de R$ 600 milhões com credores.
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De acordo com o Uol, a queda de interesse do público depois da pandemia fez com que o varejo ficasse com os estoques cheios em meio à falta de interesse dos clientes. Além disso, a crise da Americanas afetou o setor em geral.
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CRISE COMPLICADA
Gigante do varejo, a Marisa também passa por momentos de crise. Em julho, credores pediram a falência da marca, segundo a Valor Investe. A CNN Brasil informou que a empresa negocia uma dívida de R$ 600 milhões.
Credores da varejista entraram na Justiça pedindo a falência da empresa devido a dívidas de R$ 882.797,84. A MGM Comércio de Acessórios de Moda diz ter a receber R$ 363.562,44.
Já a Plasútil Indústria e Comércios de Plásticos afirma que a varejista deve o valor de R$ 173.501,42. A Oneflip Indústria e Calçados fala em uma dívida de R$ 345.733,98.
O QUE ACONTECEU COM A M.OFFICER?
Um dos casos mais recentes, a M.Officer foi de 100 lojas em shoppings para apenas 12 em 10 anos. De acordo com o Uol, a marca possui uma dívida de R$ 53,5 milhões.
A empresa foi alvo de denúncias de promover trabalho escravo em São Paulo. A M.Officer foi condenada a pagar R$ 6 milhões por danos morais e dumping social, que ocorre quando empresas desrespeitam os direitos trabalhistas com o objetivo de obter vantagem econômica sobre a concorrência.
Atualmente, a magazine possui um plano de recuperação judicial para conseguir pagar as dívidas mais recentes.