A gigante dos transportes vive uma situação delicadíssima e está beirando à falência
Sem sombra de dúvidas, o anúncio de falência é uma das piores notícias confirmadas em uma empresa. O fato é que, todos querem chegar ao auge e dar bons frutos, porém, infelizmente, não é sempre assim que as coisas de fato acontecem.
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Seja pelo sonho do fundador que acabou frustrado por ironias do destino ou péssima administração, uma falência sempre é motivo de tristeza. Desta vez, falaremos de uma gigante dos transportes que quebra com R$ 2 bilhões em dívidas e vive o mesmo terror que a Gol.
Estamos falando do caso de recuperação judicial da 123Milhas, que ganhou um novo capítulo na última quinta-feira (26), quando a 1ª Vara Empresarial de Belo Horizonte bateu o martelo e cravou a suspensão da recuperação judicial do grupo.
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É importante levar em consideração que a decisão se dá para garantir segurança jurídica e que o processo somente volte quando houver a certeza a respeito da viabilidade do prosseguimento da recuperação as empresas Lance e da MM, incluídas na Recuperação apenas no começo de outubro de 2023.
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A 1ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte aceitou o pedido de recuperação judicial da 123Milhas no segundo semestre de 2023. A empresa expôs na petição que possui uma dívida maior que R$ 2,3 bilhões. Só nos primeiros seis meses do ano passado, a agência de viagens teve prejuízo líquido de R$ 1,671 bilhão.
Entende-se que a recuperação da 123Milhas é para lá de delicada, visto que já foi suspensa duas vezes, indicando que um acordo ainda está distante e a empresa mostra-se cada vez mais com a corda no pescoço.
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O que aconteceu com a GOL?
Segundo especialistas, melhores oportunidades de financiamento, vantagens práticas como a proximidade com alguns dos principais credores, além de eficácia e transparência no processo, foram os principais motivos para a companhia aérea brasileira Gol entrar com o pedido de recuperação judicial no Distrito Sul de Nova York, EUA.
A Gol soma R$ 4,7 bilhões (US$ 950 milhões) em dívidas. A solicitação inicial de recuperação judicial foi realizada na quinta-feira (25/1) e deferida no dia seguinte pelo tribunal americano.