Tradicional fábrica alimentícia está por um fio e pede socorro para conseguir sair de situação crítica
E uma gigantesca e tradicional empresa alimentícia, localizada na região sul do país, está atravessando um cenário crítico que está a deixando à beira da falência, a ponto da mesma recorrer à recuperação judicial como forma de socorro neste ano de 2024.
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Estamos falando da catarinense de embutidos, com mais de 30 anos de história, Stapazzoli, cuja sede fica localizada em Braço do Norte, no Sul do Estado.
De acordo com o portal NCS, a empresa decidiu recorrer à Justiça para conseguir reestruturar os negócios e solicitar proteção contra credores e (como mencionamos) escapar da falência.
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Dívidas
A dívida é multimilionária e, segundo informações dos autos do processo, está estimada em cerca de R$ 50 milhões.
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O pedido de recuperação judicial foi deferido no dia 16 de fevereiro deste ano pelo juiz Luiz Henrique Bonatelli, da Vara Regional de Falências e Recuperações Judiciais e Extrajudiciais da Comarca de Florianópolis.
Tradição:
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Fundada na década de 90, a Stapazzoli fabrica principalmente produtos à base de carne suína, como torresmo, bacon e linguiças diversas, além de fornecer cortes in natura da proteína.
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De origem familiar, a empresa cresceu e chegou a empregar 220 funcionários. Porém atualmente esse número teve uma queda de 50%, com faturamento mensal de R$ 12 milhões.
Por que a Stapazzoli entrou em crise?
Ainda de acordo com o portal, a crise financeira se iniciou há 5 anos atrás, quando a Stapazzoli investiu em uma nova sede.
A estrutura, de 4,7 mil metros quadrados, foi erguida com recursos próprios, o que teria afetado o capital de giro.
Diante desse cenário, a empresa acabou realizando vendas com prejuízos e forçava vendas para clientes de risco, segundo um trecho da petição inicial entregue à Justiça.
Sendo assim o desfecho nao poderia ser diferente, uma vez que acabou culminando em mais dívidas, aumentando assim o índice de inadimplência e diminuindo consideravelmente o lucro.
A Stapazzoli diz ter se endividado com “onerosos empréstimos bancários”, o que no fim teria levado a um “círculo vicioso de dificuldades operacionais e comerciais”.
Um laudo prévio elaborado pelo escritório de advocacia, Leiria & Cascaes, nomeado para atuar como administrador judicial, alegou que a empresa teria sido vítima de um crescimento acelerado não planejado, saindo de uma estrutura artesanal para uma indústria regional.
Com a decisão, o magistrado deu prazo de 60 dias para a Stapazzoli apresentar o plano de recuperação judicial. Neste documento a empresa precisa demonstrar como pretende se reerguer em meio a tantas dificuldades financeiras.
Conforme informações divulgadas, até o momento a empresa não se manifestou sobre o assunto, mas o espaço segue aberto para o posicionamento da mesma.