Dono da instituição teve mansão leiloada para pagar as dívidas
O anúncio de falência pegou de surpresa os clientes de um tradicional, requisitado e multimilionário banco brasileiro. Durante décadas, a companhia financeira esteve entre as maiores do país, até ser obrigada a decretar seu fim.
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Fundado por Edemar Cid Ferreira, o Banco Santos teve grande importância no mercado, principalmente no setor corporativo. Porém, uma crise irreversível tomou conta da instituição, envolvendo também o dono, que chegou a ser preso por gestão fraudulenta.
Em meados de 2005, o Banco Central apontou que o Santos havia infringido as normas de atividades bancárias e sentenciou que já não havia mais como eles se manterem operando. Desde então, surgiram vários escândalos e processos bilionários.
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Segundo o jornal O Globo, o administrador judicial da massa falida, Vânio Pickler Aguiar, foi o responsável pelo desmanche do banco, tendo um passivo em torno de R$ 3 bilhões. Porém, existiam mais de 317 processos cobrando algum valor da empresa.
Em sua maioria, a ações exigiam dívidas sobre empréstimos e financiamentos não quitados. Em 2020, por causa dos recursos, a antiga mansão de Edemar, no Morumbi, em São Paulo, foi arrematada por R$ 27,5 milhões em um leilão realizado para pagar os credores.
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“Se arrastaram por anos porque os devedores que têm capacidade patrimonial questionam judicialmente os valores até a última instância, são processos com andamento mais lento, mas os créditos existem”, explicou o administrador das massas falidas da instituição.
O que aconteceu com Edemar Cid Ferreira?
O banqueiro morreu em janeiro de 2024, aos 80 anos idade, vítima de problemas no coração. Ele ficou conhecido como colecionador de obras de arte, pela ostentação em sua mansão e pela história com o Banco Santos, falido desde 2005.
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