Falência de banco GIGANTE do país, mesmo após anos, ainda aterroriza credores
E um gigantesco banco brasileiro, mesmo tendo sua falência decretada há anos, a sombra das dívidas e situação crítica, mesmo com as suas portas fechadas, ainda aterroriza credores …
Pois é, estamos falando do icônico Banco Santos, que faliu ano de 2005, mais especificamente em setembro daquele ano.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
De acordo com o portal “Conjur“, o Banco Santos foi fundado no fim da década de 1980 e faliu no ano de 2005, mais precisamente em setembro daquele ano, deixando uma dívida estratosférica.
Vale destacar que a falência do Banco Santos foi decretada quase um ano após o Banco Central (BC) anunciar uma intervenção e afastar Edemar Cid Ferreira e os demais administradores da gestão*
*Para entender melhor sobre sua falência, clique aqui
Ainda assombra …
A grande questão é que esse processo da massa falida do Banco Santos ainda dá o que falar e ganha novos capítulos na Justiça a cada dia que passa.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Segundo o portal O Globo, o capítulo da vez envolve uma suposta depreciação desproporcional do patrimônio do banco.
Isso porque o ex-banqueiro Edemar Cid está questionando o Superior Tribunal de Justiça quanto a política de descontos empreendida pelo administrador judicial da massa falida, Vânio Aguiar, aos devedores do antigo banco e que, na visão de Cid, destoam do padrão do mercado.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Em outras palavras, a dívida para Cid é praticamente impagável …O episódio mais recente desse imbróglio é o que discute o acerto de um rombo do Grupo Veríssimo com o banco, no valor de R$ 2,4 bilhões.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
1-Até shopping penhorado …
Vale lembrar que em março deste ano de 2023, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a penhora de 50% do shopping Eldorado, na capital paulista, em favor da massa falida da instituição financeira*
*Para saber mais sobre esse assunto, clique aqui
O negócio é que o pagamento desse montante pode não passar de R$ 120 milhões, o que representaria um desconto de 90% no valor total do débito.
À época da falência, o teto definido pela Justiça para a concessão de descontos aos devedores era de 75%. Cid alega que descontos que ultrapassam esse limite têm sido frequentes na gestão de Vânio.
O que deteriora o patrimônio do banco e perpetua o processo de falência, que já é um dos mais longevos do país, com 18 anos.
Ainda de acordo com o portal O Globo, a defesa do banqueiro pondera que, entre setembro de 2022 e setembro deste ano, o patrimônio do banco encolheu R$ 3,6 bilhões.
O valor é maior do que o total de dívidas da massa falida junto aos credores, apurado em cerca de R$ 1,5 bilhão. Para o ex-banqueiro, caso os descontos não fossem tão elevados, a falência já poderia ter sido concluída.
Quais são os credores envolvidos?
Um dos acertos mais criticados por Cid é o feito com o grupo Caoa, em julho do ano passado. O acordo permitiu que o grupo pagasse apenas R$ 400 milhões dos quase R$ 2,2 bilhões que devia ao Banco Santos, um desconto de 80%.
Outra empresa beneficiada por descontos vultosos é a Hering, atualmente controlada pelo grupo Soma. Dos R$ 221 milhões que devia ao Santos, pagou R$ 43 milhões após conseguir um benefício de 81% no cálculo.
Em junho passado, a Polícia Civil de São Paulo abriu um inquérito criminal contra Aguiar por supostamente usar recursos da massa falida para pagar o aluguel de um imóvel na capital paulista para gerenciar os créditos e bens do extinto banco.