DESESPERADOR!
Falência e caos a clientes: 4 bancos fecham as portas e decretam fim
11/09/2024 às 6h00
Fim de 4 bancos gigantescos foi decretado e situação desesperadora fez com que clientes entrassem em pânico em país após fechamento de portas
O sistema financeiro como um todo é fundamentais em qualquer sociedade. Afinal de contas é através dele que as pessoas, as empresas e o governo circulam a maior parte dos seus ativos, pagam suas dívidas e realizam seus investimentos.
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Por conta disso, algumas quebras de bancos em todo mundo acabaram causando grandes colapsos no mercado financeiro como um todo, gerando pânico e muitas vezes podem causar consequências bem graves.
Inclusive, só em março do ano de 2023, 4 poderosos e gigantes bancos, localizados nos Estados Unidos, tiveram fim decretado ao declarar falência, causando pânico geral e explodindo o caos como “pavio de pólvora” no mercado financeiro no território norte americano.
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Vale destacar que desde a crise ocorrida no ano de 2008 nos Estados Unidos, aonde as incertezas e os medos tomavam conta, todos esses casos de falências geraram uma série de reações apreensivas.
Silicon Valey Bank (SVB)
Começando pelo maior caso de falência envolvendo um banco americano e o segundo maior da história estadunidense, nós temos o caso SVB.
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Ele que era conhecido majoritariamente pelo financiamento de empresas no ramo de saúde e tecnologia, estava envolvido em quase metade dos negócios dos nichos citados.
Esse importante banco operava desde o ano de 1983 e estava entre os 20 maiores bancos do país. Ele possuía escritórios espalhados entre:
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- Estados Unidos;
- Reino Unido;
- Israel;
- Canadá;
- Alemanha;
- Entre outros países.
A falência, surpreendeu ainda mais pela sua rapidez, um prazo aproximado de 48 horas.
De acordo com o portal CNN, devido ao aumento da inflação no Estados Unidos no ano passado, o Federal Reserve (o que funciona como o BC aqui), tomou medidas para conter o crescimento inflacionário.
Isso fez com que a taxa de juros sobre empréstimos tomados em bancos tivesse um aumento significativo. Sendo assim, os títulos a longo prazo foram sendo cada vez mais desvalorizados.
Essa medida prejudicou o SVB que, assim como outros bancos do ramo, utilizam de taxas de juros mínimas nestes tipos de negociação. Para se ter uma vaga ideia, alguns bancos chegam a cobrar taxas próximas a zero em títulos desta categoria.
Os títulos, avaliados em R$100 bilhões, estavam rendendo cerca de 1,79%, nem metade do retorno quando olhamos para o Tesouro de 10 anos, cujo rendimento gira em torno de 3,9%.
Devido a isto, os investidores iniciaram uma série de saques envolvendo fundos administrados pela Silicon Valley Bank, fazendo com que o banco anunciasse que estava negociando seus títulos sem obter nenhum tipo de lucro.
Inclusive, estavam negociando com margem para prejuízos. Da noite pro dia, logo pela manhã, as ações do banco apresentavam uma abrupta queda.
Temendo uma nova crise, como a de 2008, os investidores, em pânico, começaram a retirar TODO os seus investimentos. Não suportando o impacto, o banco acabou anunciando a falência no dia 10 de março de 2023 e em tempo recorde.
Signature Bank
Dois dias depois, no dia 12 de março, chegou a vez de outro grande banco fechar as suas portas, o Signature Bank, que também causou um enorme sentimento de choque e desespero para com seus investidores.
Segundo o portal Info Money, similar ao SVB, seus gestores e investidores também souberam dessa medida, pouco tempo antes do anúncio vir à público.
Na ocasião o banco enfrentou o desespero dos correntistas que começaram a arrancar o dinheiro das contas de uma única vez, o que acabou complicando ainda mais sua situação.
Ainda segundo o portal, o Signature Bank, atuava como um banco comercial licenciado pelo estado de Nova York. Ele possuía cobertura do FDIC, tinha ativos totais de cerca de US$ 110,36 bilhões e depósitos totais de aproximadamente US$ 88,59 bilhões desde o dia 31 de dezembro de 2022.
Segundo o portal G1, essa falência do Signature Bank está como a terceira maior da história dos EUA. Com o fechamento do Signature Bank, os ativos foram assumidos pelo Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC), que também passou a administrar as finanças do Silicon Valley Bank.
Outros dois …
Antes desses dois casos, ainda em setembro do ano de 2022, quase 25% dos depósitos do Signature Bank, outro grande banco do país, vinham do setor de criptomoedas.
A corretora de criptomoedas Coinbase, por exemplo, afirmou que tinha saldo de US$ 240 milhões no Signature Bank e que espera recuperar essa quantia.
De acordo com um relatório do Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC), divulgado pelo portal CNN, o que causou esse colapso repentino também do Signature Bank foram os “erros de gestão”.
Segundo relatório, a administração do banco nem sempre atendeu às preocupações dos examinadores do FDIC e nem sempre reagiu de forma apropriada ou oportuna ao abordar as recomendações de supervisão.
Os efeitos de “contágio” da falência do Silicon Valley Bank e da auto-liquidação do último banco da lista, o Silvergate Bank, que ocorreram poucos dias antes do mesmo ser forçado a fechar, ajudaram a iniciar a corrida aos depósitos, como mencionamos no caso acima.
Ainda assim o FDIC afirmou que essa não era a causa raiz das falhas do banco. Em particular, a administração do banco não entendeu completamente os riscos associados à aceitação de depósitos de criptomoedas, que comprometeu mais de 20% de seus depósitos totais.
Toda essa situação envolvendo os 4 bancos citados, geraram uma enorme onda de pânico e caos em muitos cidadãos americanos.
Segundo o portal Info Money, após essas falências, o Bank of America (BofA), o segundo maior banco dos EUA em ativos, enfrentou perdas expressivas, ultrapassando US$ 100 bilhões, no final do primeiro trimestre, de acordo com dados da Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC).
Essas perdas são decorrentes da desvalorização de títulos públicos adquiridos pelo banco durante a pandemia de Covid-19.
No total, as perdas não realizadas no Bank of America representam um quinto dos US$ 515 bilhões de perdas totais não realizadas nas carteiras de valores mobiliários de quase 4.600 bancos do país, de acordo com dados do FDIC.
O banco afirmou que não possuía planos de vender os títulos, evitando, assim, perdas concretas que, por enquanto, existem apenas no papel.
Similarmente, o JPMorgan Chase e o Wells Fargo, também enfrentaram perdas significativas, cada um com cerca de US$ 40 bilhões em perdas não realizadas no mercado de títulos. Já o Citigroup registrou uma perda de papel de US$ 25 bilhões.
Apesar do pânico
Mas, apesar de todo pânico e caos, o Federal Reserve divulgou que, por mais que essas perdas sejam significativas, o Bank of America, assim como as demais instituições financeiras, se saíram bem em um recente teste de estresse no sistema bancário.
Esse teste simulou condições “severamente adversas” na economia dos EUA e concluiu que os 23 principais bancos americanos, em uma hipotética recessão, permaneceram acima dos requisitos mínimos de capital.
É bom destacar que o Federal Reserve sempre monitora de perto a situação e busca garantir a estabilidade do sistema bancário.
As perdas não realizadas representam um risco potencial, mas as estratégias adotadas pelos bancos e a capacidade de se adequar a condições adversas são fatores que contribuem para a resiliência do setor.
Ao procurar manifestações específicas de cada um desses bancos sobre o ocorrido, as mesmas não foram encontradas. Porém, as 4 instituições possuíam uma importância inestimável para o setor financeiro americano, até por isso o desespero e o caos tomaram conta de toda essa situação.
O que acontece quando um banco entra em falência aqui no Brasil?
Já aqui no Brasil, em casos de falência, das duas a uma: Ou os clientes receberão a quantia que tinha em conta ou, infelizmente, amargarão um prejuízo. Tudo vai depender do valor investido na financeira.
Isso porque, mesmo os bancos serem protegidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), a proteção é limitada a R$ 250 mil por CPF e instituição.
Criado em 1995, por meio de uma resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN), o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) é uma entidade privada e sem fins lucrativos.
De acordo com o portal I Sardinha, todas as instituições financeiras que oferecem conta corrente, depósitos a prazo, poupança, Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) são obrigadas a se associar ao FGC.
Essas instituições associadas contribuem, todos os meses, com 0,01% do valor total dos depósitos que possuem a proteção do FGC.
Os associados do FGC são:
- Bancos comerciais, de investimento, múltiplos e de desenvolvimento
- Sociedades de crédito imobiliário e companhias hipotecárias
- Sociedades de crédito, financiamento e investimento
- Associações de poupança e empréstimo
Autor(a):
Lennita Lee
Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.