A Arapuã, concorrente direta da Casas Bahia e da Americanas, fechou as portas após acumular muitas dívidas
Muitas lojas de varejo lutaram muito para sobreviver à concorrência, mas acabaram fechando suas portas, deixando vários clientes na mão. Uma delas foi a Arapuã, que por anos disputou o mercado com a Casas Bahia e a Americanas, que sempre dominaram esses comércios.
A Arapuã explodiu mesmo nos anos 1980 e se destacava pela venda de eletrodomésticos. Mais de 220 lojas espalhadas pelo Brasil disputavam a preferência do público ofertando um preço mais acessível.
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Existia, porém, uma porcentagem alta de inadimplência daqueles clientes que se comprometiam a pagar depois. Isso fez com que a empresa ultrapassasse o valor de R$ 1 bilhão em dívidas. Em 1998, as Lojas Arapuã pediram concordata e se comprometeram a pagar as dívidas em até dois anos.
TENTATIVAS
Tentando sair da crise, a Arapuã começou a vender outros produtos, como relógios, móveis, brinquedos, utensílios para a casa e eletroeletrônicos. Isso fez com que os eletrodomésticos fossem apenas mais um dos produtos comercializados pelas lojas.
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A empresa começou a terceirizar serviços, demitir funcionários e realizou diversas mudanças no leque de produtos, mas isso não foi o suficiente para se reerguer enquanto pagava dívidas. Os credores começaram a processar a Arapuã para reaver o dinheiro das dívidas ao mesmo tempo que a marca lutava para se manter no mercado.
Infelizmente, em 2020, O Supremo Tribunal de Justiça negou um pedido de recuperação judicial e decretou pela segunda vez sua falência. O mesmo aconteceu com diversas outras varejistas nos últimos anos.
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O QUE ACONTECEU COM A AMERICANAS?
A Americanas pediu recuperação judicial no início de 2023 após realizar um balanço. Um prejuízo absurdo foi divulgado na imprensa beirando os R$ 50,1 bilhões, de acordo com o jornal Metrópoles.
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