Livraria Cultura viveu situação difícil e conseguiu suspender decreto de falência
Quem acompanha as notícias a respeito da economia deve ter ficado sabendo sobre tudo o que aconteceu com a Livraria Cultura. No início do mês de fevereiro, a Justiça de São Paulo surpreendeu ao decretar a falência da empresa, considerada uma das redes mais tradicionais do país.
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Isso porque a Livraria Cultura vinha enfrentando uma forte crise financeira desde meados de 2015, após o encolhimento do mercado editorial. A empresa tem hoje apenas duas lojas físicas, em São Paulo e em Porto Alegre, e mantém suas operações pelos canais digitais.
O grande responsável por decretar a falência da Livraria Cultura foi juiz Ralpho Waldo De Barros Monteiro Filho citou o “descumprimento do plano de recuperação judicial”. Na decisão, o magistrado exonerou a atual administradora judicial, a seu pedido, sendo nomeado outro escritório para a função.
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Outras determinações também constam na sentença, como a suspensão das ações e execuções contra a falida, proibição de atos de disposição ou oneração de bens da falida, bloqueio de ativos, entre outras. A empresa recorreu da decisão que decretou sua falência e conseguiu uma liminar para ter o processo suspenso.
O desembargador J.B. Franco de Godoi, da 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo, acolheu o pedido da Livraria Cultura de suspensão do processo para que o recurso da empresa seja analisado. Ele afirma que seria necessário um exame “mais acurado” das provas arroladas na sentença.
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O QUE A LIVRARIA CULTURAL ALEGOU AO ENTRAR COM O RECURSO?
No recurso, a Livraria Cultura reconhece que atrasou pagamentos previstos no plano de recuperação por causa da pandemia e de seus impactos econômicos no país, porém, argumenta que está em dia com seus compromissos financeiros que estariam apontados como pendentes.
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