2 Planos de saúde gigantescos no Brasil tem falência decretada pela Justiça e clientes entram em desespero com notícia que caiu como uma verdadeira bomba da noite para o dia
Como até já mencionamos em matérias anteriores, de uns tempos para cá, a saúde complementar (planos de saúde) anda em declínio após uma série de crises que se arrastam desde 2021. Apenas para contextualizar, as mesmas andam acumulando um prejuízo operacional por volta de R$ 18 bilhões, entre entre o ano mencionado até setembro de 2023.
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De acordo com o portal Valor Econômico, essa desaceleração acentuada no setor começou com a retomada dos procedimentos médicos não realizados durante o primeiro ano da pandemia. Para piorar, uma série de planos de saúde estão em queda livre passando por fechamentos, reformulações e até mesmo falências.
Desespero
Como é o caso da M.A.S. Gester e da Top Care, dois gigantescos planos de saúde que acabaram tendo a falência decretada em maio de 2023. Toda essa situação deixou milhares de clientes no mais total desespero e sem saber o que fazer dali em diante.
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Esses mesmos planos de saúde em questão atuavam no estado do Pará e ainda se encontram em processo de falência. De acordo com o portal Dol, o fato ocorreu para atender os pedidos direcionados ao Ministério Público Federal (MPF) e o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), cujo qual condenou a União e a Agência Nacional de Saúde (ANS) ao pagamento de indenização pelos danos causados a muitos desses mesmos clientes.
Ainda de acordo com o portal os consumidores e prestadores de serviço prejudicados pela falência dos dois planos de saúde puderam requerer o recebimento da indenização por intermédio de advogado privado ou da Defensoria Pública da União (DPU), o valor da indenização não foi divulgado.
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Quais foram às irregularidades que afetaram a M.A.S Gester e a Top Care?
Em meio a essa mesma ação, o MPF apontou que, desde que havia solicitado à ANS o seu registro provisório nos anos 2000, os planos de saúdes já apresentavam um capital muito abaixo do praticado por outras empresas do ramo, em apenas R$ 2 mil.
Só para vislumbrar, uma operadora desse tipo deveria ter um capital mínimo de R$ 465 mil. Uma outra irregularidade apontada foi a absorção indevida da carteira da M.A.S. Gester pela Top Care. Essa operação não se mostrava tecnicamente recomendável, porém a ANS bancou mesmo assim no ano de 2003.
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Vale dizer que ao procurar manifestações e declarações oficiais dos mesmos planos de saúde, ambas não foram encontradas. Lembrando que o espaço permanece em aberto caso as mesmas queiram expor a sua versão dos fatos.
Fora isso, de acordo com o portal Jus Brasil ambas as empresas constam como liquidadas, embora o nome Top Care Brasil atualmente está sendo utilizado por uma prestadora de serviço com foco em cuidadores de idosos pelas redes sociais, só não se sabe se a mesma tem ligação com a Top Care mencionada. Ao tentarmos contato, a mesma ainda não se manifestou.