O QUE ROLOU?!

Loja amada dos shoppings, rival da Magalu e da Latam: Falência confirmada de 3 empresas amadas no Brasil

3 varejistas passaram por falências impactantes, incluindo rival da Magalu e da Latam (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva/Magalu)

3 varejistas passaram por falências impactantes, incluindo rival da Magalu e da Latam (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva/Magalu)

Saiba mais detalhes sobre a falência de 3 grandes empresas, as reviravoltas de alguns casos e a situação de clientes após decisão da Justiça

Se tem uma frase que foi muito falada nos últimos meses foi a “não está fácil para ninguém!”. Também pudera, até mesmo as grandes varejistas, cujas quais pareciam imunes à crises financeiras, estão passando por endividamentos, fechamentos e até mesmo falências.

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Pensando nisso, a equipe especializada em economia do TV Foco, baseada em informações divulgadas pela CNN, Valor Econômico, Exame e PJED, separou 3 casos chocantes envolvendo grandes empresas como:

1- Ricardo Eletro – Rival Magalu

A Ricardo Eletro, fundada em 1989 por Ricardo Nunes, em Divinópolis, Minas Gerais, conquistou milhares de consumidores e se tornou uma das maiores referências em varejo de eletrodomésticos e variedades.

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Reconhecida como uma das maiores rivais da Magalu, uma vez que as mesmas competiam no mesmo setor e público alvo, ela chegou a contar com 1200 unidades espalhadas pelo país.

Porém, de acordo com o portal Exame, a Ricardo Eletro chegou a enfrentar cerca de 2 pedidos de falência só no período do ano de 2022.

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Ricardo Eletro (Foto Reprodução/ Internet)

Surpreendentemente, a Justiça de São Paulo suspendeu a decisão, criando uma verdadeira incógnita para muitos dos seus credores.

De acordo com a ação judicial que suspendia a falência, o desembargador Maurício Pessoa, da 2ª Câmara Reservada de Direito Empresarial de São Paulo, alegou que a quebra poderia gerar danos irreversíveis,

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Porém, na época do ocorrido, o fundador Ricardo Nunes já não estava mais à frente da varejista.

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Aliás, ele já se mantinha afastado desde o ano de 2019, época essa em que vendeu sua participação para Pedro Bianchi.

Cenário de crise e escândalo

Entretanto, naquele momento, as coisas já não estavam nada boas e a empresa já beirava à falência.

Até porque as dificuldades financeiras começaram a se agravar bem antes, no ano de 2015, após a acusação de que Nunes sonegava impostos.

Além disso, Ricardo Nunes foi preso em julho de 2020, mas logo foi solto após prestar devidos esclarecimentos sobre o caso, conforme podem ver no vídeo abaixo:

Vale destacar que na época da prisão do antigo fundador, a Ricardo Eletro fez questão de frisar que:

“A operação fez parte de processos anteriores à gestão atual da companhia e dizem respeito a supostos atos praticados por Ricardo Nunes e familiares, não tendo nenhuma ligação com a gestão atual da companhia

A empresa também afirmou que Ricardo Nunes e seus familiares não faziam mais parte do seu quadro de acionistas e nem da administração da companhia desde o 2019, conforme dito acima.

Fechamentos e demissões

Posteriormente, um mês depois, o grupo voltou a pedir novamente pela sua recuperação judicial, na época, a dívida chegava a R$ 4 bilhões.

Até meados de 2022, a Ricardo Eletro contava apenas com um e-commerce. mas com poucos produtos disponíveis.

Um novo nome:

Mas, de acordo com o portal da Veja, em abril de 2023, a varejista Ricardo Eletro voltou ao mercado por meio do nome Nossa Eletro:

Pedro Bianchi, o CEO, decidiu investir na expansão da nova rede após a Justiça liberar os valores que havia penhorado.

Ricardo Eletro agora é Nossa Eletro (Foto: Reprodução/Veja)

O executivo conta que a dívida da empresa está calculada atualmente em cerca de 3 bilhões de reais. Ele também entrou em negociação com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional para quitar um passivo de mais de 1,2 bilhão de reais:

“É uma negociação complexa, porque envolve o pagamento de dinheiro e ativos da empresa, mas eu quero quitar esses passivos todos.

2- Saraiva – A queridinha dos shoppings

Queridinha dos shoppings em todo o país, a notícia de falência da Saraiva foi um verdadeiro “chute no estômago” de muitos amantes de livros, música e cultura geek em geral.

De acordo com o portal CNN, ela protocolou de vez o seu pedido de falência através da  2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central da Comarca da Capital do Estado de São Paulo, em outubro de 2023, mas já estava em recuperação judicial desde 2018:

De acordo com as informações que constam dos documentos da recuperação judicial da Saraiva, a companhia já não possuía mas nenhum imóvel.

Saraiva tinha mais de 100 anos de história (Reprodução: Saraiva/Divulgação)

Dentre os bens detidos pela empresa estão listados:

Vale dizer que um pouco antes no fim de setembro de 2023, ela já havia encerrado as atividades em todas as lojas físicas, mantendo apenas suas vendas através do meio digital, o que causou a demissão em massa de milhares.

3- Itapemerim – Rival da Latam

Por fim, temos um dos maiores imbróglios envolvendo empresas e falências: O caso da Viação Itapemirim e suas subsidiárias, uma das mais importantes e históricas do país.

Apesar do tempo, até hoje alguns desdobramentos ocorrem e dão muito o que falar no setor de transportes.

A rival da Latam teve sua falência decretada em setembro de 2022 pela 1ª Vara de Falências e Recuperação Judicial do Tribunal de Justiça de São Paulo.

A decisão, proferida pelo juiz João de Oliveira Rodrigues Filho, atendeu a um pedido do banco Bradesco, um dos credores da companhia.

Além de ser uma das referências em transporte rodoviário no país ela também passou a disputar com as companhias aéreas, se tornando uma forte concorrente entre elas.

Porém, a viação rodoviária já estava em recuperação judicial desde 2016, o que acabou virando alvo de diversas polêmicas.

Afinal de contas, mesmo estando em recuperação judicial, ela conseguiu a autorização para montar a companhia aérea mencionada, denominada de ITA, mesmo em meio à pandemia de Covid-19, um dos momentos de maior crise do setor.

Depois de anos em gestação, o negócio ficou no ar por cinco meses, entre acusações de atrasos de salário e de outros direitos de trabalhadores.

Mas, no fim de 2021, pouco antes do Natal, a empresa cancelou subitamente seus voos, deixando milhares de passageiro sem atendimento.

Na ocasião, o Procon-SP estimou que a decisão prejudicou 133 mil passageiros.

Conforme exposto pela CNN, ao tentar entrar em contato com a Itapemirim pelos números que constam no site da empresa, nenhum deles estava funcionando. ônibus, o retorno ocorreu.

Falência suspensa

Porém, no dia 22 de agosto de 2023, conforme exposto pela CNN, o pedido de falência da Itapemirim Transportes Aéreos (ITA) foi suspenso.

Uma empresa de Sidnei Piva, fundador do grupo Itapemirim, entrou com um recurso, que foi acatado pelo desembargador Azuma Nishi.

A decisão, dada ainda no dia 18 de agosto, suspendeu o pedido de falência proposto pela empresa Travel Technology Interactive do Brasil Soluções em Software Ltda.

Nishi alegou que o cenário em que homologaram a sentença, o art. 96, inciso V da Lei n.º 11.101/05, garante que não se decretaria a falência quando qualquer fato extinguir ou suspender a obrigação.

O despacho da Justiça afirma que a Administradora Judicial, nomeada para a falência do Grupo Itapemirim, não possuia interesse em atuar neste caso, pois a Ita Aérea não faz parte do processo falimentar.

Ainda segundo o documento, “todo o procedimento foi realizado às escuras, sem o conhecimento da empresa em relação a nenhum ato praticado.”

Além disso, a decisão judicial esclarece que o sócio Sidnei Piva de Jesus teve a imposição de medidas cautelares criminais, dentre as quais o afastamento da gestão do Grupo Itapemirim, o que era de conhecimento do desembargador e do auxiliar da justiça.

MAS ATENÇÃO! As empresas de ônibus do Grupo Itapemirim não fazem parte do processo, por isso continuam com arrendamento da companhia Suzantur, sediada no ABC Paulista, conforme vocês podem ver por aqui*

Mas afinal, como ficou a situação dos clientes da Itapemerim linhas aéreas?

Visto que em setembro de 2022, a falência da ITA foi decretada, acabou indicando que a empresa não conseguiu se recuperar financeiramente.

Porém, conforme o portal PJED, nesses casos os credores são pagos conforme a Lei de Recuperação e Falências (Lei n.º 11.101/2005). Sendo assim, é posta como prioridade as:

Logo, para receber reembolso, os consumidores precisaram pedir habilitação de crédito na falência, uma vez que ficaram por último na lista de prioridades.

No entanto, o portal mencionado afirma que nesses casos não existe nenhuma garantia de prazo para o pagamento.

Inclusive, a suspensão da Falência da ITA aumentou ainda mais a insegurança dos consumidores, que permaneciam sem meios de cobrar os valores devidos.

De acordo com o portal Diário dos Trasportes, em janeiro de 2024, 131 mil passageiros ainda buscavam na Justiça reembolso e indenização por voos cancelados.

Manifestações: Embora não tenhamos encontrado posicionamentos e manifestações oficiais da maioria das empresas, o espaço permanece aberto se as mesmas quiserem expor a sua versão dos fatos.

Importância das empresas:

Considerações finais:

Três grandes empresas brasileiras, Ricardo Eletro, Saraiva e Itapemirim, enfrentaram dificuldades financeiras e decretaram falência nos últimos anos:

Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.

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