TRISTE FIM
Falência e encerramento: O fim de 3 varejistas e adeus aos shoppings Center Norte, Morumbi e Iguatemi
16/05/2024 às 0h48
Diante de uma forte concorrência no setor, algumas marcas tiveram que encerrar as atividades
O Brasil é espaço produtivo para diversas empresas. São incontáveis mercados, setores e, claro, uma ampla competitividade. Algumas se mantêm por longas décadas, enquanto outras não aguentam a briga e decretam falência.
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Abílio Diniz, o falecido fundador do Grupo Pão de Açúcar, deu uma entrevista reveladora ao Roda Vida, da TV Cultura, no fim dos anos 80. Na conversa, o empresário explicou o motivo da venda da Sandiz, uma das terceirizadas da companhia.
Para quem não se lembra, a varejista foi uma das gigantes do setor, tendo forte destaque e enfrentando outras grandes empresas do mercado brasileiro. Foi uma longa temporada de sucesso, até que, depois de algumas mudanças, a rede ganhou outro dono.
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Na entrevista, Abílio Diniz revelou que havia vendido a Sandiz para o grupo holandês Susa, em 1987, motivado pelo baixo faturamento. Segundo o executivo, o lucro representava apenas 4,7% do Pão de Açúcar. Por isso, já não era mais viável mantê-la.
Foram diversas unidades espalhadas pelo Brasil, como no Shopping Center Norte e Morumbi, na cidade de São Paulo, além do Iguatemi, no Sul. Porém, na década de 90, já nas mãos da compradora europeia, eles fecharam as portas, se juntando a outras 2 rivais.
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Ultralar
Fundada nos anos 50, a rede de lojas viveu seu auge no Brasil naquela época. Mas, depois do crescimento surpreendente nas vendas de fogões, houve uma queda absurda e a rede, que foi tomada por uma concorrente, decretou falência.
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Segundo a CNN Brasil, a empresa precisou passar por uma reestruturação e o plano acabou não dando certo. A concorrência estava forte e a situação já não podia mais ser revertida. Na virada para os anos 2000, as Casas Bahia compraram oficialmente a rede.
Lojas Arapuã
Após bater de frente com as Casas Bahia e as Americanas, a antiga varejista teve falência decretada. Para se ter uma ideia, o grupo já teve mais de duzentas unidades espalhadas pelo país, sendo a primeira delas aberta ainda na década de 50.
De acordo com a revista Exame, na época de ouro, houve até uma parceria com a Walita, sendo responsável por uma alta linha de liquidificadores. Porém, em 2002, mais de 120 lojas foram fechadas, após ser revelada uma dívida de nada menos que R$ 1 bilhão.
O que acontece em casos de falência?
O processo reúne os bens da empresa, do empresário e dos sócios em questão. A Justiça, então, decide o que deve ser liquidado para levantar verba e pagar as dívidas com credores, fornecedores e funcionários.
Autor(a):
Lucas Brito
Lucas Brito é um jornalista que ama conversar sobre tudo, mas em especial sobre música, culturas, teorias e boas histórias. Seu maior objetivo é conseguir se tornar um grande comunicador e ter espaço para tratar de assuntos sociais que considera importantes, além de poder opinar sobre a ficção, como séries e novelas. Email: [email protected]