Falência de 5 grandes bancos gera caos e desespero e colapso pode ser muito maior do que o esperado …
E o desespero e o caos dominaram o espaço do mercado financeiro após a falência de 5 grandes bancos e situação conturbada preocupa clientes e investidores.
Isso porque só de custos com advogados e outros profissionais envolvidos nos cinco principais casos de recuperação judicial e falência desses bancos já está na casa dos R$ 3,4 bilhões. Porém esse rombo pode ser ainda maior chegando assim a um rombo incalculável.
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Estamos falando dos bancos FTX, Celsius Network, Voyager Digital, Blockfi e Genesis Global, que são importantes atuantes no mercado de criptomoedas.
Segundo informações divulgadas pelo The New York Times, esses números foram constatados após analisar os documentos públicos dos processos jurídicos envolvendo os mesmos.
Desespero toma conta
Ainda de acordo com o jornal americano, esses altos valores têm gerado revolta e desespero em clientes lesados, já que cada dólar gasto nesse processo é um a menos no bolo que depois será usado para pagar os credores.
E como mencionamos acima, esse rombo pode ser muito maior do que o esperado. Para se ter uma ideia da magnitude, o escritório de advocacia Sullivan & Cromwell, por exemplo, cobrou de seus clientes R$ 548 milhões em honorários e R$ 2,4 milhões em despesas gerais.
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Mais de 50 profissionais já receberam valores pelos procedimentos de recuperação judicial e falência das gigantes cripto. Entre eles estão contadores, consultores, analistas de investimento e startups especializadas em analisar transações cripto.
No caso da FTX, os advogados cobram R$ 10,7 mil a hora. Já um grupo de credores da Voyager entrou com uma ação reclamando de que os advogados envolvidos no processo gastaram centenas de milhares de dólares em hospedagens em hotéis e R$ 49 mil por mês com alimentação.
O jornal aponta que os custos dessa área da advocacia aumentaram muito nos últimos anos. Em 2018, a mesma Simmon & Cromwell cobrava R$ 6,4 mil a hora. Outra pesquisa aponta que os custos com advogados em recuperação judicial cresceram 10% ao ano entre 1998 e 2007.
O que é uma criptomoeda?
De acordo com a InfoMoney uma criptomoeda é um tipo de dinheiro, como outras moedas com as quais convivemos cotidianamente, a diferença é que ela é totalmente digital. Além disso, ela não emitida por nenhum governo (como é o caso do real ou do dólar, por exemplo).
As criptomoedas podem ser usadas com as mesmas finalidades do dinheiro físico em si. As três principais funções são servir como meio de troca, facilitando as transações comerciais; reserva de valor, para a preservação do poder de compra no futuro.