CASO ABSURDO
Carne podre, interdição emergencial e falência: Fim de açougue tradicional aterroriza clientes
11/04/2024 às 20h28
Empresa alimentícia foi obrigada a fechar as portas por ordem de processo na Justiça
Uma famosa rede de açougues teve falência decretada no ano passado. O fim da companhia de alimentos foi marcado por escândalos e clientes assustados com as revelações que vieram à tona.
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Para quem não acompanhou o caso, a Vigilância Sanitária descobriu diversos produtos deteriorados em meio às mercadorias da Casa de Carnes Vargas. Depois disso, surgiram sérios problemas financeiros.
Segundo o Olhar Jurídico, a rede de açougues tem mais de R$ 2 milhões em dívidas acumuladas. O valor é dividido entre fornecedores e bancos, como Bradesco, Caixa Econômica, Energisa, BRF e Itaú.
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A decisão de falência partiu da juíza da 1ª Vara Cível de Cuiabá. No processo, a promotora apontou que, diante das atuais circunstâncias, já não havia meios para que as contas fossem pagas pela empresa.
Em 2023, a Vigilância Sanitária e os agentes da Polícia Judiciária Civil apontaram que 825 quilos de produtos de origem animal foram presos sem a menor condição de consumo. Isso, claro, agravou a crise.
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Após a repercussão do caso, não foram encontradas manifestações oficiais da empresa sobre o ocorrido, além do que corre na Justiça. O espaço segue aberto para que os representantes possam dar sua versão.
O que aconteceu com a Casa de Carnes Vargas?
Frangos, carnes bovinas e linguiças teriam sido apreendidos na investigação da Vigilância Sanitária. Isso fez com que a imagem do tradicional açougue fosse prejudicada com os clientes e os supermercados.
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A fiscalização revelou que a empresa adquiria carcaças, realizava desossa e condicionava os produtos alimentícios em embalagens de maneira totalmente irregular. O consumo, então, se tornou impróprio.
Autor(a):
Lucas Brito
Lucas Brito é um jornalista que ama conversar sobre tudo, mas em especial sobre música, culturas, teorias e boas histórias. Seu maior objetivo é conseguir se tornar um grande comunicador e ter espaço para tratar de assuntos sociais que considera importantes, além de poder opinar sobre a ficção, como séries e novelas. Email: [email protected]