Um dos maiores bancos do Brasil surpreendeu ao fechar as portas. A decisão deixou os clientes completamente apavorados e teve grande repercussão
Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande empreendimento. Nessa matéria, por exemplo, falaremos a respeito da falência de um banco gigante no Brasil que deixou os clientes em prantos. A decisão foi tomada após um decreto do Banco Central.
Para quem não sabe, estamos falando da falência da BRK Financeira. No dia 15 de fevereiro de 2023, o Banco Central do Brasil anunciou a liquidação extrajudicial da renomada empresa, chocando o mercado financeiro. A decisão foi tomada devido à deterioração patrimonial da instituição e infrações das regulamentações vigentes.
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Na ocasião, segundo informações do portal Coluna Financeira, o Banco Central designou a Veritas Regimes de Resolução Empresarial para conduzir o processo de liquidação. Vale lembrar que a BRK Financeira gerenciava 15 Certificados de Depósito Bancário (CDBs) no mercado, a maioria atrelados ao CDI e um ao IPCA.
Assim, os investidores que possuíam CDBs emitidos pela BRK Financeira foram diretamente impactados pela decisão. Houve uma corrida por informações sobre o reembolso dos investimentos, com muitos temendo por seus recursos. Com o objetivo de contornar a situação, o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) entrou em ação.
Este fundo protege investimentos de até R$250 mil por CPF por instituição, com um máximo de R$1 milhão, renovável a cada quatro anos. Os investidores afetados devem solicitar o pagamento da garantia através do aplicativo do FGC, um procedimento totalmente digital que agiliza o processo. O que deu uma tranquilidade aos investidores.
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Receber os fundos diretamente na conta-corrente ou poupança após a aprovação da solicitação é um alívio para muitos que viram seus investimentos em risco. A falência desse banco só mostrou a importância da diversificação de portfólio e da consciência sobre os mecanismos de proteção, como o FGC, para os investidores.
Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.
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No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.
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A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.