A falência de empresa de transportes centenária desmascarada no Jornal da Globo
Em setembro de 2019, o Jornal da Globo estava desmascarando e anunciando, ao vivo, a falência de uma empresa gigantesca, e conhecida como a mais antiga de seu segmento de transportes, após o negócio ter contraído uma dívida de 8 milhões.
De acordo com o jornal, a histórica operadora de turismo britânica Thomás Cook, a mais antiga do mundo, declarou falência e o fim de suas operações, naquele mês, o que obrigou as autoridades a iniciarem uma operação sem precedentes para repatriar clientes em viagem em vários países.
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“Com uma dívida equivalente a 8 bilhões de reais, a operado de turismo mais antiga do mundo declarou falência”, anunciou Carlos Tramontina.
Na época, a empresa britânica, que foi fundada em 1841 e tinha 178 anos, pioneira nos pacotes de viagem de férias familiares na Europa, América, África e Oriente Médio, a Thomas Cook negociou intensamente, em busca de uma injeção de capital de 200 milhões de libras (quase US$ 250 milhões) para evitar o colapso. Mas as conversas com credores, acionistas e governo fracassaram.
A operadora foi abalada por uma dívida de US$ 2,1 bilhões, segundo a Reuters. O grupo registrou uma forte queda em seus negócios nos últimos anos, consequência da concorrência intensa dos sites de viagens e das dúvidas dos turistas a viajar ante as incertezas sobre o Brexit, adiado duas vezes este ano, e que levam muitos potenciais turistas a adiarem seus planos de viagem.
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Deirdre Hutton, presidente da Autoridade Britânica de Aviação Civil (CAA), disse à BBC que a Thomas Cook entrou em colapso porque falhou em modernizar sua abordagem a um mercado de turismo cada vez mais digital e “incrivelmente competitivo”, segundo o telejornal.
Vale ressaltar que a Thomas Cook administrava hotéis, resorts e companhias aéreas e transportava 19 milhões de pessoas por ano para 16 países, principalmente da Europa, operando uma frota de mais de 100 aviões.
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A companhia já chegou a atuar no Brasil, no período de funcionamento?
O grupo não operava voos no Brasil, segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Em nota, a agência afirmou que “eventuais contratos de transporte entre brasileiros e a empresa, ou com outra empresa que operava em codeshare, estão sob a legislação do país em que se iniciava o voo com a Thomas Cook”.
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