Falência de fábrica e mais: 4 gigantes dos chocolates chegam ao fim no Brasil e fazem clientes chorar

Depois de anos em atividades, o espaço onde eram fabricados doces populares foi à falência e precisou ser leiloado

Antiga e tradicional, uma fábrica de chocolate, amada pelo público, ganhou um novo dono no ano passado. Localizada em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, a marca responsável teve falência decretada.

Durante mais de oito décadas, o espaço foi a casa de produção dos Chocolates Pan. Mas, para pagar as dívidas incluídas no processo judicial que vem enfrentando, a empresa repassou a oficina e as máquinas para uma das maiores concorrentes.

Em setembro, a Cacau Show arrematou a fábrica em leilão por R$ 71 milhões, oficialmente homologado pela Justiça de São Paulo. O imóvel foi recebido pelo novo proprietário livre de qualquer pendência financeira.

Fábrica da Chocolates Pan foi arrematada pela Cacau Show por R$ 71 milhões (Foto: Divulgação)

No entanto, os Chocolates Pan não foram os únicos que tiveram um triste fim, depois de tantos anos no mercado. Nos últimos anos, a Nestlé, que é líder no ramo, também tirou de circulação alguns dos produtos de maior sucesso.

Tentando ser reinventar a cada ano, a marca suíça encerrou doces famosos que vinham atravessando gerações. O antigo Chocolate Surpresa, que trazia curiosidades e fotos de animais, vendeu muito até os anos 90, mas foi descartado.

O mesmo aconteceu com outras linhas populares da Nestlé, como o Chocolate da Turma da Mônica, o Croquete e o Kri, que acabou se transformando e virando Crunch – apesar de muita gente ainda dizer que prefere o antecessor.

Em processo de falência, a Chocolates Pan é lembrada pela produção de doces em formato de moedas, lápis e cigarrinhos (Foto: Divulgação)

O que aconteceu com os Chocolates Pan?

Existente há 85 anos, a famosa marca teve falência decretada em fevereiro de 2023. Desde então, a Justiça vem tentando levantar dinheiro em cima dos bens da empresa para pagar os credores.

Em nota, os representantes alegaram que sofreram uma forte queda durante a reestruturação que passaram em 2017. Depois disso, veio a pandemia do coronavírus que prejudicou ainda mais a situação financeira.