Falência

“Matando milhares”: A falência de farmácia popular confirmada por Tralli no JH por venda de remédio FATAL

César Tralli anunciou falência de empresa. Foto: Reprodução/Internet

César Tralli anunciou falência de empresa. Foto: Reprodução/Internet

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Em junho desse ano, Tralli entregou ao vivo no Jornal Hoje, uma impactante notícia envolvendo uma crise na saúde dos Estados Unidos com um caso grave envolvendo a venda de um remédio fatal e uma famosa empresa farmacêutica que entrou em falência.

Acontece que a crise dos opioides, remédio altamente viciante e que pode levar a morte em excesso, entregou na justiça uma famosa farmacêutica e um pedido urgente de falência.

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O opioide, para quem não sabe, são substâncias psicoativas que derivam da papoula do ópio e que atuam no sistema nervoso para aliviar a dor. São analgésicos e sedativos potentes, que também podem causar uma sensação exagerada de bem-estar. 

Resumidamente, opioides são: Morfina, Heroína, Codeína, Tramadol, Oxicodona, Hidrocodona, Metadona, Fentanil, Tapentadol, Loperamida. A morfina, medicamente usado, por exemplo, para aliviar a dor de pacientes em estado terminal.

Segundo Tralli, ao vivo no Jornal Hoje: “A crise dos opioides começou a ser discutida na suprema corte dos Estados Unidos da América. E esse processo é relacionado a falência de uma farmacêutica apontada como grande responsável por esse problema de saúde pública. Um problema que tem matado milhares de americanos todos os anos”.

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Segundo Candice, correspondente da Globo nos Estados Unidos, Purdue, uma das maiores farmacêuticas dos Estados Unidos, tem recebido uma ‘enxurrada’ de processos, ela está no centro dessa calamidade pública do vício em opioides nos Estados Unidos. A farmacêutica é acusada de produzir um marketing enganoso a respeito de uma medicação chamada OxyContin dizendo que era um remédio seguro, quando ele tinha um alto teor de ópio dentro dele, sabendo por anos que ele causava dependência em quem usava.

Em 2014, os primeiros processos judiciais contra a empresa começaram a aparecer, a família Sackler, que controla a Purdue Pharma, é uma das mais poderosas nos Estados Unidos e decidiu, em 2019, entrar com um pedido de falência para frear os processos judiciais.

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Isso conseguiu pausar a entrada de processos judiciais contra a empresa e passou a ser discutido um acordo entre a empresa, Estados e famílias que perderam familiares devido a overdose de OxyContin. A ideia da farmacêutica era pagar um valor de $6 bilhões e com isso se livrar dos processos. Ao todo são 2.600 processos.

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O acordo entrega que a empresa não poderia ser mais processada nem ninguém dar entrada em mais processos judiciais contra e farmacêutica. As famílias querem o acordo, já que precisam arcar com os custos de clínicas e funeral, causados pelo ópio, mas, o departamento de justiça afirmava que nenhum acordo poderia impedir a entrada de novos processos judiciais.

No final de Junho, O Globo entregou que o Supremo Tribunal dos Estados Unidos rejeitou uma disposição crucial de um acordo multibilionário com a Purdue Pharma que direcionaria bilhões de dólares para ajudar a conter a epidemia de opioides em troca de proteger os membros da rica família Sackler de processos judiciais relacionados. Por uma decisão de 5 a 4, escrita pelo Justice Neil M. Gorsuch, a maioria dos juízes considerou que o código de falências federal não autoriza um escudo de responsabilidade para terceiros em acordos de falência.

Essencialmente, isso significa que os membros da família Sackler, que controlavam a Purdue Pharma, fabricante do analgésico OxyContin, não estarão mais sujeitos a uma condição do acordo que gerou críticas significativas: imunidade de responsabilidade em processos relacionados aos opioides, mesmo sem terem declarado falência.

Resumidamente falando, com o arquivamento do processo e a negação da negociação proposta pela Purdue, a farmacêutica pode voltar a receber processos judiciais.

O QUE É A CRISE DE OPIOIDES DOS ESTADOS UNIDOS?

Um levantamento divulgado pelo American Journal of Public Health mostra que mais de 4 a cada 10 norte-americanos conhecem pessoalmente alguém que tenha morrido por overdose. No total, mais de 100 mil pessoas nos EUA morrem por ano por causa do uso excessivo de drogas. Segundo o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças, na sigla em inglês), mais de 75% das mortes por overdose no país em 2022 envolveu algum tipo de opioide.

Sou Bruno Zanchetta, jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo. Há mais de 4 anos com experiência em redação jornalística, análise e métricas de SEO. Especialista TV Foco em matérias automotivas e esportivas, mas, escrevo um pouco de tudo. Triatleta e torcedor do São Bernardo Futebol Clube! Bruno Zanchetta no linkedin e meu e-mail profissional é: bruno.zanchetta@otvfoco.com.br

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