ESCÂNDALO
Dívida de R$ 1 bilhão e falência decretada: O fim cruel de uma das maiores empresas alimentícias do Brasil
Tradicional no mercado, frigorífico foi obrigado a encerrar as atividades em meio à crise financeira
Uma importante empresa alimentícia teve grande destaque no mercado das carnes. Além do alto número de vendas, o grupo também foi responsável por gerar diversos empregos antes da falência.
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Distribuindo produtos para mais de 50 países, o Frigorífico Chapecó foi uma das companhias mais populares dos anos 90. Surpreendentemente, depois de viver seu auge no setor, a marca passou a enfrentar sérias questões financeiras.
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Segundo a Folha de S. Paulo, a corporação chegou a liderar oito unidades industriais, 5 mil funcionários e cerca de 3 mil produtores parceiros. Mas, em 1997, uma situação envolvendo o BNDES acabou dando início aos problemas administrativos.
De acordo com a publicação, nos anos 2000, por ordens do Ministério Público, o Frigorífico Chapecó sofreu uma quebra de sigilo bancário, sendo investigado por uma suposta interferência do ex-Secretário-Geral da Presidência, Eduardo Jorge Caldas Pereira, na liberação de recursos do BNDES.
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O caso rendeu na Justiça e uma auditoria confirmou que a empresa alimentícia havia recebido um empréstimo de US$ 51 milhões do banco administrativo, antecedendo uma crise que se tornou impossível de ser revertida. No entanto, o dinheiro foi liberado sem nenhuma garantia de volta.
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Dos quase 5 mil colaboradores que foram demitidos, segundo a Folha, alguns ficaram sem receber nada, enquanto nas produções, já não havia nem mais milho para manter os frangos, o que causou a morte de mais de 7 milhões de aves. Com uma dívida de R$ 1 bilhão, a falência foi decretada em 2005.
Na época, não houve manifestações oficiais da empresa sobre o ocorrido. Mas, mesmo depois de tanto tempo, o espaço segue aberto para qualquer representante ou envolvido no processo de dissolvência.
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É possível reverter a falência?
Essa ação pode ser cancelada através de uma rescisória. Mas, caso não aconteça, o processo reúne os bens da instituição e dos donos, apontando o que deve ser liquidado para pagar as dívidas em aberto.
Autor(a):
Lucas Brito
Lucas Brito é um jornalista que ama conversar sobre tudo, mas em especial sobre música, culturas, teorias e boas histórias. Seu maior objetivo é conseguir se tornar um grande comunicador e ter espaço para tratar de assuntos sociais que considera importantes, além de poder opinar sobre a ficção, como séries e novelas. Email: [email protected]