Confira tudo sobre a falência de uma rede gigantesca de eletrodomésticos que não suportou a crise, e mesmo sendo tão popular quanto as Casas Bahia, acabou fechando as portas e sendo vendida a rival
Gerir um negócio, sem sombra de dúvidas, não é uma tarefa nada fácil, isso porque uma série de fatores pode levar até mesmo um grande empreendimento ao fim. Dessa vez, por exemplo, iremos falar sobre a falência de uma empresa gigantesca de eletrodomésticos, tão popular quanto as Casas Bahia, que não suportou crise e acabou encerrando as atividades. A seguir, confira todos os detalhes sobre o fim dessa rede que chegou a ser vendida à rival.
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Bom, para quem não sabe, estamos falando sobre o triste fim da Dudony, que foi uma das maiores redes de eletrodomésticos do Brasil. Fundada em 1988 como uma distribuidora, e segundo a ‘Wikipédia’, em 1992, inaugurou a sua primeira unidade em Maringá, no estado do Paraná. Vale dizer que, com o tempo, a empresa foi ganhando bastante espaço no restante do estado e até na capital, chegando a ter algumas lojas em São Paulo.
As informações ainda dão conta de que até o ano de 2009, a rede era a maior do estado do Paraná, com cerca de 110 unidades em funcionamento e empregando aproximadamente 2 mil e quinhentos funcionários. A fonte destaca que a Dudony possuia três áreas de armazenagem e distribuição com 11 mil m² localizadas em Maringá, onda era a sede da empresa, que ruiu.
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No entanto, em meio a crises, a Dudony, em 2008, entrou com um pedido de recuperação judicial, em razão de dívidas bancárias e débitos com fornecedores, na 1ª Vara Cível de Maringá, esse que foi deferido pelo juiz Mário Seto Takeguma. Apesar do esforço, em fevereiro de 2009 a rede colocou à venda 11 lojas no estado de São Paulo. A dívida da rede chegou a ultrapassar os R$ 100 milhões.
Ainda em junho de 2009, o Grupo Silvio Santos, um grande rival da época, comprou a rede por aproximadamente R$ 25,6 milhões. Valor equivalente à cerca de 25% da dívida, que teria o pagamento escalonado até 2014, com exceção de R$ 393 mil referentes a pendências trabalhistas, que deveriam ser desembolsados no prazo de um ano.
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O que é recuperação judicial
Segundo o ‘UOL’, o primeiro ponto da recuperação judicial é evitar que uma empresa quebre e vá à falência. Dessa forma, a ideia não é apenas ajudar os donos do empreendimento, mas também evitar que trabalhadores fiquem sem emprego, que fornecedores percam um cliente, que consumidores percam um serviço ou produto e o que Estado deixe de arrecadar impostos.
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