Os gigantes da saúde fecharam às portas e deixaram os clientes sem saber o que fazer
Nos dias de hoje, o cuidado redobrado com a saúde se tornou mais que essencial. Dessa forma, o que podemos ver diariamente são hospitais e convênios super lotados com pessoas em busca de atendimento.
Porém, até quando o assunto diz respeito a planos de saúde e hospitais, há desfechos que não foram tão agradáveis assim. Nessa matéria, falaremos de dois 2 gigantes da saúde em SP e o desespero de clientes com a falência decretada.
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CONVÊNIO
O convênio gigante deixou os clientes a mercê. Segundo informações do G1, antes de ter a falência decretada, no início de 2019 a ANS bateu o martelo e suspendeu parcialmente a venda de planos de saúde da operadora Coopus.
Vale dizer que, a empresa em questão possui sede em Campinas (SP) e o plano afetado atende 4.959 clientes. A medida se deu depois do registro de reclamações dos consumidores. Segundo a ANS, a suspensão é fruto do acompanhamento trimestral de qualidade com base nas queixas ocorridas entre outubro e dezembro de 2018.
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É importante enfatizar ainda que a operadora recebeu classificação 3, sendo essa a faixa de desempenho mais baixa do programa da Monitoramento da Garantia de Atendimento da ANS. Confira abaixo uma das reclamações no Reclame Aqui:
“Hoje quando fomos levar minha sogra em uma consulta, descobrimos que o convênio Coopus faliu. Não recebemos nenhum comunicado sobre o encerramento do plano,. Consequentemente não temos informações sobre os motivos e quais seriam as operadoras de destino para contratação sem carência, o que é uma exigência da Resolução Operacional n 2.689/2021. Minha sogra com mais de 74 anos é conveniada da Coopus e não pode ficar sem plano e muito menos com plano sem carência. Estamos tentando contato com a Coopus de várias maneiras e nenhum telefone atende. Preciso de um retorno urgente sobre como fazer a a migração para outro convênio que atenda a cidade de Sorocaba com todo o auxílio e suporte da Coopus. É um absurdo o que estão fazendo com os conveniados.”, diz a reclamação.
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A resposta da empresa foi a seguinte: “A operadora Coopus Planos de Saúde encerrou suas atividades, inclusive rescindindo os contratos com a rede credenciada. Por conta disso, a ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar impôs que os beneficiários, por si só, entrem em contato com outras operadoras a fim de solicitar a sua PORTABILIDADE”.
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HOSPITAL
Além do plano de saúde colossal, outro gigante de São Paulo que fechou às portas foi um hospital bastante conhecido. Estamos falando do Hospital e Maternidade Santa Marina.
Segundo o portal ‘Consultor Jurídico’, a 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de SP, ordenou que a instituição, em processo de falência desde 2014, iniciasse o pagamento dos credores trabalhistas, em junho de 2020.
A mesma fonte ainda destacou que o terror de falência do hospital tradicional se deu principalmente por conta da grave pandemia de Covid-19. Mas, apesar dos pesares, eles precisaram pagar todos os credores em prioridade.
Na época, o pagamento autorizado foi de R$ 19 milhões. É importante salientar que o valor devido aos trabalhadores que não foram identificados quando da primeira decisão é de R$ 10 milhões.
Assim, em meados de 2020, de acordo com o mesmo portal, o hospital possuía R$ 80 milhões em caixa para quitar seus débitos. Além disso, a unidade lidou com problemas desde a reabertura, no primeiro semestre de 2014.
Anteriormente, o hospital foi desativado em 2011, até ir a leilão em agosto de 2013 e reabrir às portas. Hoje, o gigante da saúde encontra-se permanentemente fechado.
Gigante da saúde fechou às portas (Foto: Reprodução, G1)
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