Uma das maiores quando falamos de loja de departamentos, está sofrendo com dívidas e pode fechar as portas
Com 72 anos de história, uma loja de departamento vive um extremo problema com crise financeira e pode decretar em breve a falência.
Estamos falando da Leader,uma rede brasileira de lojas de departamento fundada em 1951 em Miracema, no estado do Rio de Janeiro.
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Para se ter um pouco da ideia do tamanho que é essa loja de departamentos, ela também tem lojas em Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Espírito Santo, Alagoas, Sergipe e Rio Grande do Norte, com 97 unidades.
Até 2004 a rede permaneceu com seu logotipo e slogan iguais ao que foi criado em 1951, depois passou por algumas reformulações de modernização até chegar no atual, um manuscrito com o nome da marca dentro de um retângulo vermelho.
A LEADER VAI DECRETAR FALÊNCIA?
Controlador das Lojas Leader até 2016, o banco de investimentos BTG Pactual anunciou o pedido de falência da rede varejista.
O pedido de falência foi feito pela família Furlan, dona da rede de lojas paulista Seller, comprada pela Leader em 2013, que reclama de pagamentos atrasado de 9 milhões de reais, na Justiça. A dívida total da Leader chegou a 1 bilhão de reais.
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Em 2020 a Leader passou a ter uma dívida de R$ 1.1 bilhão e precisou negociar com os credores sobre o pedido de recuperação judicial.
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Várias de suas lojas encerraram as atividades comerciais; inclusive a sua primeira loja, criada no município de Miracema, que fechou após 71 anos de operação em 29 de outubro de 2022.
Isso une com a grande crise que grande parte das lojas vivem, a Marisa por exemplo, vive um limbo de recuperação judicial que poucos veem uma luz no fim do túnel.
NOTA OFICIAL DA LEADER
Em contato com o TV Foco, a assessoria de imprensa das lojas Leader emitiu um comunicado oficial aonde explicam o projeto de reestruturação e mudança dos segmentos de vendas da empresa:
“As Lojas Leader esclarecem que, desde 2020, vêm trabalhando na reestruturação ampla do negócio, seguindo o plano traçado em 2016. Entre as medidas tomadas estão a adequação do número de lojas, priorizando as rentáveis e encerrando atividades em pontos de baixa performance. Outra frente importante foi a atualização do mix de produtos. Nos últimos anos, a empresa reformulou o seu processo de compra para reduzir custos e repassar esse benefício aos seus clientes. Medidas que visam a retomada do crescimento sobre uma base sólida e rentável. Confiamos plenamente na recuperação econômica do país e do Estado do Rio de Janeiro e cremos em um segundo semestre vigoroso para o varejo que impulsionará a retomada do crescimento da empresa nos próximos anos”.