R$114M e falência: O fim de loja nº1 de materiais de construção em Campo Grande, MT, e venda a gigante

R$114 milhões em dívidas e falência, marcam o fim da maior loja de materiais de construção em Campo Grande, MT
Uma grande loja de materiais de construção de Campo Grande, Mato Grosso, que já liderou o mercado local, encerrou suas atividades após acumular dívidas que ultrapassam R$ 114 milhões.
A falência da empresa, que por anos dominou o setor, resultou na venda de seus ativos para uma gigante do ramo, marcando o fim de uma era no comércio da região e reforçando a crescente concentração do mercado nas mãos de grandes grupos.
O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações do Campo Grande News, detalha agora a falência do Grupo Bigolin.
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Falência do Grupo Bigolin
A Justiça de Campo Grande decretou pela segunda vez a falência do Grupo Bigolin, tradicional empresa do setor de materiais de construção em Mato Grosso do Sul.

A decisão, proferida em 19 de agosto de 2021 pelo juiz José Henrique Neiva de Carvalho e Silva, da Vara de Falências, Recuperações, Insolvências e Cartas Precatórias Cíveis, ocorreu após o descumprimento de termos do acordo de recuperação judicial estabelecido em 2019.
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Grupo Bigolin
O Grupo Bigolin, composto por cinco empresas. São elas: Ângulo Materiais de Construção e Serviços, Bigolin Materiais de Construção, Casa Plena Materiais de Construção, D & D Comércio, Construção e Serviços e Nara Rosa Empreendimentos Imobiliários.
Ela enfrentava dificuldades financeiras desde 2016, quando entrou com pedido de recuperação judicial para renegociar dívidas que, na época, somavam R$ 114,780 milhões.

Falência
Em março de 2019, a Justiça já havia decretado a falência do grupo, mas a decisão foi revertida pelo Tribunal do Mato Grosso do Sul. Assim, permitindo a continuidade do plano de recuperação judicial.
Contudo, a situação financeira da empresa não melhorou, levando à nova decretação de falência em 2021.
Entre os ativos do grupo, destacava-se o prédio localizado na Rua 13 de Maio, em Campo Grande. Este imóvel, com área total de 7.263,92 m² e 5.332,71 m² de área construída, foi leiloado em 2022 por R$ 9,36 milhões e adquirido por uma corretora paranaense.
O que aconteceu com o imóvel do Grupo Bigolin?
Posteriormente, a Igreja Evangélica Comunidade Global (IECG) comprou o imóvel por R$ 19 milhões. Para assim transformá-lo em um templo com capacidade para 1.500 fiéis sentados.
A IECG, presidida pelo apóstolo José Edmilson Mota Oliveira, expandiu sua atuação nos últimos anos, contando atualmente com quatro unidades em Campo Grande e presença em outras cidades e estados brasileiros.

Além disso, a aquisição do antigo prédio da Bigolin representa um marco na trajetória de crescimento da denominação.
CONCLUSÃO
Por fim, a trajetória do Grupo Bigolin reflete os desafios enfrentados por empresas do setor de materiais de construção diante de crises.
Porém, a transformação de um de seus principais ativos em um templo religioso simboliza a constante evolução e adaptação dos espaços urbanos.
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Autor(a):
Wellington Silva
Wellington Silva é redator especializado em celebridades, reality shows e entretenimento digital. Com formação técnica em Redes de Computadores pela EEEP Marta Maria Giffoni de Sousa e atualmente cursando Análise e Desenvolvimento de Sistemas na FIAP, Wellington une sua afinidade com tecnologia à vocação pela escrita. Atuando há anos na cobertura de famosos, cantores, realities e futebol, tem passagem por portais dedicados ao universo musical e hoje integra o time de redatores do site TV Foco. Seu olhar atento à cultura pop e à vida das celebridades garante matérias dinâmicas, atualizadas e com forte apelo para o público conectado.Contato: @ueelitu