Montadora referência, tão popular quanto a Honda, fecha as portas após enfrentar dificuldades no mercado e na cadeia de suprimentos, resultando em um colapso financeiro
A falência e o fechamento de grandes montadoras deixam marcas profundas no mercado e impactam diretamente os consumidores, especialmente os motociclistas sempre estão apostos para as novidades de marcas inovadoras e tecnologias sustentáveis.
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Até porque, essas quebras expõem a vulnerabilidade do setor frente aos desafios econômicos globais e às mudanças rápidas na indústria automotiva.
Falando nisso, a Energica Motor Company, tão popular quanto uma Honda e reconhecida como uma renomada fabricante italiana de motocicletas elétricas de alta performance, anunciou o fim de suas atividades no continente europeu.
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O que e acabou evidenciando as dificuldades enfrentadas por empresas do nicho de veículos elétricos.
A partir de informações divulgadas pelo portal News Motors, a equipe especializada em economia do TV Foco, traz mais detalhes sobre essa quebra que caiu como uma verdadeira bomba no setor.
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Lembrando que a Energica Motor Company não está presente no Brasil.
O fim de uma era
Através de um comunicado oficial, a Energica Motor Company anunciou a liquidação judicial de falência, em um esforço para assegurar o pagamento aos credores.
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- De acordo com a própria empresa, essa decisão foi tomada em uma reunião do conselho, cuja qual foi realizada em 14 de outubro.
- A mesma foi ocasionada por uma série de desafios enfrentados no mercado e na cadeia de suprimentos, agravados pela redução de investimentos que inviabilizou a continuidade das operações.
Uma história brilhante
Fundada ainda no ano de 2014, a Energica rapidamente conquistou uma posição de destaque no mercado de motocicletas elétricas de alta performance.
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Aliás, o seu modelo inicial, a Ego+ RS, lançou tendências no setor com uma impressionante potência de 170 cavalos.
Entretanto, a empresa continuou inovando com modelos notáveis como:
- Esse9 (2017);
- Eva Ribelle (2020)
No ano de 2022, o modelo Experia atingiu recordes de vendas, consolidando-se como um dos produtos mais bem-sucedidos da marca.
Fora todos esses modelos inovadores, a Energica atuou como fornecedora exclusiva da categoria elétrica MotoE do MotoGP.
Além disso, ela manteve uma parceria que durou quatro temporadas, de 2019 a 2022, até ser substituída por um modelo da Ducati.
Quais foram os impactos gerados pela falência da Energica?
Vale dizer que o caso da Energica ilustra as dificuldades enfrentadas por empresas do setor de veículos elétricos.
O que especialmente afetam as motocicletas. De acordo com a BM&C, os fatores que mais contribuíram para sua quebra foi:
- Elevados custos de produção e desenvolvimento: A produção de motocicletas de alta performance exige um alto investimento em tecnologia, principalmente em baterias e componentes específicos para motos elétricas;
- Concorrência crescente: Com grandes montadoras entrando no mercado de veículos elétricos, a Energica enfrentou dificuldades para competir;
- Mercado emergente com limitações: A adesão a motocicletas elétricas, embora em crescimento, ainda é lenta em algumas regiões, o que afeta as vendas;
- Dificuldades de captação de investimentos: A Energica enfrentou barreiras para atrair novos investidores que ajudassem na expansão e manutenção das operações;
- Desafios logísticos e de suporte técnico: Em alguns países, a falta de infraestrutura e assistência técnica adequada para veículos elétricos dificultou a aceitação da marca.
Todos esses fatores, aliados às crises globais de suprimentos, tornam o cenário desafiador para empresas emergentes.
Sendo assim, a Energica, embora tenha atingido recordes de receita e vendas recentemente, foi impactada por esses desafios, que acabaram por minar a sustentabilidade de seu modelo de negócio
Mas, apesar do fim de suas operações, a Energica Motor Company deixa um legado significativo no desenvolvimento de motocicletas elétricas de alto desempenho e na promoção da mobilidade sustentável.
Além disso, essa trajetória inspira consumidores e entusiastas do setor, marcando a história das motocicletas elétricas e do compromisso com tecnologias verdes, que continuam a ganhar espaço e visibilidade no mercado global.
Ao procurar o valor exato das dívidas da Energica Motor Company, as mesmas não foram encontradas.
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Considerações finais:
Em suma, a Energica Motor Company, referência em motos elétricas de alta performance, encerrou suas atividades após enfrentar dificuldades financeiras.
Entretanto, a empresa havia renovado o setor com modelos como a Ego+ RS e a Experia.
Porém, infelizmente ela sucumbiu aos desafios do mercado, como altos custos de produção e instabilidade na cadeia de suprimentos.
A falência da Energica expõe a fragilidade de empresas no nicho de veículos elétricos e ressalta a necessidade de um ecossistema mais robusto para impulsionar a mobilidade sustentável.
Por fim, a marca deixa um legado importante, mas sua ausência representa uma perda para o mercado de motocicletas elétricas.