MILHARES PREJUDICADOS!
Falência decretada: Adeus de gigante dos transportes devasta milhares de clientes em Cuiabá, MT
08/04/2025 às 6h00

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Gigante do transporte rodoviário dá adeus em Cuiabá, MT, após anos atuando no setor e situação tira chão de clientes na região
Em setembro de 2023, a falência decretada de uma das maiores empresas de transportes de Cuiabá, MT, devastou milhares de clientes.
A Fashion Tur Viagens e Turismo teve falência decretada pela 1ª Vara Cível de Cuiabá.
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A decisão, publicada em 27 de setembro de 2023, expôs dívidas de cerca de R$ 197 milhões.
O que impactou fortemente o setor de transporte rodoviário e afetou milhares de funcionários direta e indiretamente ligados à empresa.
Sendo assim, a partir de informações oficiais do portal Diário do Transporte, a equipe especializada em economia do TV Foco traz abaixo todo o desenrolar desse adeus.
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Expansão e dívidas:
Fundada em 2005, a Fashion Tur Viagens e Turismo iniciou suas atividades focada no transporte rodoviário de passageiros, expandindo gradualmente seus serviços para atender à crescente demanda no estado de Mato Grosso.

Ao longo dos anos, consolidou-se como uma das principais empresas do setor na região.
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A Fashion Tur integrava um conglomerado de 15 empresas, majoritariamente atuantes no transporte rodoviário, mas que também acumulavam dívidas significativas.
Além dela, as empresas que compõem o grupo são:
- Transportadora Expresso Juara;
- Executiva North Transportes;
- Adriane Transportes e Turismo;
- América Tur Viagens e Turismo;
- Vianorth Viagens e Turismo;
- Expresso Norte Transportes;
- Quartzonorth Indústria e Comércio de Argamassa;
- AVM Viagens e Turismo;
- Boa Viagem Transportes e Turismo;
- MAV Indústria Incorporadora e Construtora;
- Rosário Tur Viagens e Turismo;
- Transcapital Transportes e Turismo;
- Executiva Tur Viagens e Turismo;
- Transruelis Transportes.
Mas por que a Fashion Tur faliu?
Nos autos do processo, o grupo empresarial atribuiu sua crise financeira à pandemia de Covid-19 e às diretrizes impostas pelo Governo do Estado de Mato Grosso.
A empresa alegou que o Estado concedeu autorizações provisórias para outras empresas operarem com tarifas mais baixas, intensificando a concorrência e agravando sua situação financeira.
Veja a declaração com a justificativa da empresa na íntegra:
“Primeiramente, na época em que a empresa recuperanda ingressou com a presente RJ, a sua crise financeira era reflexo do que o país estava passando, mesmo assim, diante de tantas lutas, a empresa recuperanda lutou arduamente.
Momento em que estava se reerguendo, veio então a pandemia da COVID-19, na qual se agravou novamente.
Diante da pandemia, o setor de transporte, eventos e turismo foram os principais setores atingidos, no qual o grupo requerente é exclusivamente de transporte.
Mais motivos:
Como se não bastasse, ainda há a alta no preço do combustível, que se agravou mais ainda agora, a falta de peças automotivas, entre outros fatores, só foram agravando a situação do grupo recuperando.
Excelência, é de levar em consideração ainda que o Estado de Mato Grosso tem uma grande parcela de culpa pela crise enfrentada pelo grupo recuperanda.
Diante de todos esses fatores já expostos, o Estado modificou o cenário de empresas de transportes de passageiros, fazendo autorização provisória para outra empresa fazer transporte com passagens bem mais baixas, com custos mais baixos, levando em crise não apenas o grupo recuperanda, mas também diversas outras empresas no ramo.
Como, por exemplo: TUT Transporte, Verde Transporte, entre outras. Assim sendo, a empresa recuperanda ficou anos sem fazer reajustes de passagens, para tentar ter competitividade com essa empresa que ganhou autorização provisória do Estado, para atuar com valores abaixo do real.
Porém, é de ressaltar que, mesmo diante de todas as dificuldades, o grupo recuperanda ainda honrou com os salários dos empregados, lutou arduamente para tentar manter a empresa, contudo, muitas dificuldades enfrentaram.
O que aconteceu com os bens da Fashion Tur?
Com a decretação da falência, a administradora judicial foi incumbida de arrecadar os bens remanescentes do grupo para futura venda e pagamento das dívidas.

A lista de credores incluiu diversos funcionários com valores a receber, evidenciando o impacto social da falência, conforme podem ver, na íntegra, por meio deste link.*
Vale destacar que a empresa já segue como liquidada nos portais de consulta de CNPJ. Além disso, existem empresas com o mesmo nome em regiões como São Paulo, no entanto, ela não tem ligação com a mencionada neste texto.

Conclusão:
Em suma, a falência da Fashion Tur Viagens e Turismo ressalta os desafios enfrentados por empresas do setor de transporte rodoviário diante de crises econômicas e sanitárias.
A decisão judicial buscou assegurar o pagamento dos credores e o encerramento adequado das atividades do grupo, refletindo a complexidade de manter operações sustentáveis em um ambiente competitivo e desafiador.
Mas, para saber mais informações sobre outras falências, clique aqui*.
Autor(a):
Lennita Lee
Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.