Uma famosa operadora de celular no Brasil passou por uma situação bastante delicada. Com calote de 100 milhões na ANATEL, a empresa fechou as portas no Brasil
Existem vários motivos que levam as empresas a quebrarem, como problemas financeiros, falta de linha de crédito, capital de giro, problemas administrativos e contábeis e é claro, a inadimplência. Tanto que nesta publicação falaremos a respeito da falência de uma operadora de celular que deu calote milionário.
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Para quem não sabe, estamos falando a respeito da empresa de telecomunicações chamada Unicel, anteriormente conhecida como Aeiou. A empresa, vale lembrar, surgiu no mercado em 2008 com uma série de promessas que despertaram grande interesse entre os consumidores.
Segundo informações do portal Valor, a jornada da empresa foi marcada por obstáculos que levaram à sua falência. Logo nos primeiros meses após seu lançamento, a operadora de celular começou a enfrentar problemas recorrentes em relação à qualidade do sinal fornecido aos seus clientes.
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Além disso, outro grande problema foi a falta de investimentos adequados e a escassez de recursos para lidar com os desafios do mercado de telecomunicações. A empresa não conseguiu acompanhar a rápida evolução tecnológica do setor e, consequentemente, não foi capaz de oferecer serviços competitivos.
No ano de 2011, a empresa simplesmente virou fumaça. Em esfera judicial, o destino da empresa, de seus acionistas e executivos também ficou no desconhecido. Ações contra a Aeiou – incluindo pedidos de falência – tramitavam com lentidão porque os oficiais de Justiça não conseguiam notificá-la.
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A operadora pertencia à família do empresário José Roberto Melo da Silva e entrou em atividade após longa disputa com a Anatel, prometendo investir US$ 120 milhões (quase R$ 500 milhões). A companhia faltou com pagamentos das licenças adquiridas em leilões promovidos pela Anatel em 2005 e 2007.
Nos dois casos, a empresa pagou a parcela inicial (10% do total), mas não quitou as seis prestações restantes. Dessa forma, o montante que ainda teria a pagar beira os R$ 100 milhões. Por causa das dívidas, a Unicel foi inscrita no cadastro de inadimplentes do governo federal (Cadin).
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Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.
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No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.
A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.