Uma popular empresa, que surgiu como uma alternativa ao uso dos carros no trânsito, não aguentou a crise do mercado e encerrou as atividades com dívida milionária
Surpreendentemente, no Brasil, mais de 125 milhões de pessoas já fizeram uso da Uber, que se tornou quase que indispensável no cotidiano. O aplicativo surgiu há 15 anos, na Califórnia, nos Estados Unidos, se expandindo para o mundo todo.
Hoje, o serviço está presente em mais de 10 mil cidades. Ao longo de uma década e meia, apareceram outras grandes concorrentes no mercado, apresentando propostas alternativas à plataforma, mas, por causa da forte concorrência, nem todas conseguiram se manter ativas.
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Em 2019, a Grow foi lançada como uma fusão de outras duas empresas, a Yellow e a Grin, que contavam com uma frota de 135 mil patinetes e bicicletas na América Latina, na intenção de fugir do trânsito caótico das grandes cidades. Ao todo, eram 1.100 funcionários.
Segundo o G1, da Globo, os veículos individuais se espalharam com força pela região central de São Paulo. No início, o sucesso foi bem rápido, principalmente entre aqueles que queriam fugir dos carros, como é oferecido na Uber. Porém, após o auge do sucesso, veio a crise.
Em 2020, na pandemia, a companhia anunciou que estava passando por uma reestruturação e deu fim às bicicletas no Brasil. Eles entraram com um plano de Recuperação Judicial, com o objetivo de ter uma chance para que organizarem as contas e evitar o fim definitivo das atividades. Essa ação durou 3 anos, mas, sem conseguir seguir com o planejado, acabaram tendo falência decretada.
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Em novembro de 2023, o grupo alegou que, por circunstâncias alheias à própria vontade, não poderia honrar com o cumprimento do processo. Por causa disso, a dissolvência foi inevitável, reunindo os bens da empresa e dos donos para pagar as dívidas em aberto. De acordo com a Folha de S. Paulo, as contas eram de R$ 35 milhões, que seriam quitadas com o estoque formado por centenas de patinetes.
É possível reverter a falência?
Essa ação pode ser cancelada através de uma rescisória. Mas, caso não aconteça, o processo reúne os bens da instituição e dos responsáveis, apontando o que deve ser liquidado para pagar as dívidas em aberto. Ele pode durar longos anos na Justiça, até ser calculado e concluído.
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