Uma varejista, rival da Casas Bahia, acabou fechando as portas em meio a uma dívida de nada mais, nada menos do que R$ 100 milhões
Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande empreendimento. Nessa matéria, por exemplo, falaremos a respeito da falência de uma varejista de móveis, rival n°1 da Casas Bahia. A empresa registrou uma dívida de nada mais, nada menos do que R$ 100 milhões.
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Para quem não sabe, estamos falando da Manlec. Em julho de 2017, segundo informações do portal Amanhã, a Justiça decretou a falência da varejista. A rede de lojas, de Porto Alegre, estava em recuperação judicial, contudo, o magistrado entendeu que a empresa não tinha mais condições de operar. A marca atuava apenas com uma loja.
Na época, a intenção dos proprietários era manter a operação e encerrar a recuperação judicial até dezembro. O pedido de recuperação judicial tinha sido ajuizado pela Manlec ainda em 2014. A empresa enfrentava uma crise financeira há anos e o passivo atingia R$ 100 milhões. A Manlec foi fundada em 1953. A entrada no varejo ocorreu em 1967.
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Segundo informações do portal Coluna Financeira, a empresa era um símbolo de inovação e qualidade para gerações de gaúchos. Com uma fábrica especializada em copas coloniais, a Manlec conquistou os clientes pelo design diferenciado e excelência nos produtos. A decadência da rival da Casas Bahia teve início nos anos 2000 devido à concorrência.
Maior varejista do Brasil:
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Segundo informações da Forbes, o Grupo Carrefour é o maior varejista do Brasil, ocupando a primeira posição no ranking dos maiores supermercados do país há oito anos consecutivos. Em 2023, a empresa obteve uma receita de R$ 115 bilhões no Brasil.
Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.
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No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.
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A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.