Uma das maiores varejistas do país, rival direta das Casas Bahia, teve fim oficializado com 44 lojas lacradas
Inúmeras varejistas nascem e morrem diariamente, mas, uma em específico ficou na cabeça do público pelo sucesso que ela fazia e pela disputa com as casas Bahia que ela gerava diariamente, recebendo milhares de clientes em suas lojas.
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A Ultralar, voltada à venda de botijões de gás, que se tornou uma loja de departamento com o passar dos anos. A empresa é um braço varejista da Empresa Brasileira de Gás a Domicílio, que em certo momento se tornou a Ultragás. Seu nome original, Ultralar, foi uma jogada de marketing para associar o gás de cozinha, que até aquele momento era novidade, ao fogão que estava dentro das cozinhas de todos os brasileiros.
A empresa surgiu em 1956, multiplicou sua rede, e se diversificou ao ponto de abrir capital na Bolsa de Valores. Seu período de maior sucesso e crescimento foi entre 1970 e 1973. Em 1974, inaugurou um hipermercado, que mais tarde foi comprado pela rede Carrefour.
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No início dos anos 1990, o Grupo Ultra optou por não focar mais na venda de botijões de gás como uma forma de reestruturar sua posição no mercado, mas a medida foi desastrosa. A derrocada da Ultralar começou nesse momento, tendo uma grande concorrência na época para piorar a situação.
Assim como outras lojas de departamento famosas que faliram, a Ultralar também fechou as portas. Em 2000, a empresa decretou falência e a maioria das lojas foi comprada pela rede Casas Bahia.
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Outras lojas que passaram pelo mesmo fim: a Mappin, que foi uma febre por décadas, fechou as portas assim como a sua ‘irmã’, a Mesbla. Ambas eram uma febre entre os consumidores, principalmente no centro de São Paulo, onde abriram lojas icônicas e históricas, que hoje só existem em fotos.
QUANTAS CASAS BAHIA TEM NO BRASIL?
Com mais de seis décadas de atuação, a marca Casas Bahia tem uma forte conexão com todos os brasileiros. Atua nas vendas online (1P e 3P) por meio do site www.casasbahia.com.br e também possui um dos apps mais baixados, além de mais de 900 lojas, localizadas em 21 Estados e do DF.
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O controle da companhia foi vendido para o Grupo Pão de Açúcar (GPA) em 2009. Estão na disputa pela herança os três filhos de Samuel: Saul, Michael e Eva, além dos herdeiros de um quarto filho, Moacyr Ramos — que morreu em 2021 aos 45 anos e tem o parentesco questionado na Justiça.
