Rede de lojas esteve entre as mais importantes varejistas do Brasil, mas fatalidade levou a marca à ruína, fazendo com que fechasse as portas e perdesse fortuna em indenizações
Nos anos 50, uma popular loja de eletrodomésticos fazia sua estreia no país, junto com as Casas Bahia. Foram duas décadas de sucesso, vendendo milhares de produtos, até que uma verdadeira tragédia levasse a companhia à falência.
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Em fevereiro de 1972, a principal sede, no Centro de São Paulo, pegou fogo, causando mortes e deixando centenas de pessoas feridas. O caso rendeu um enorme processo na Justiça, fazendo com que a empresa perdesse seu dinheiro e encerrasse as atividades.
Segundo a Veja, as Lojas Pirani faziam parte dos cartões postais da Avenida São João, uma das mais conhecidas da capital paulista. Elas se mantinham no Edifício Andraus, junto com outras gigantes nacionais, como Henkel, Petrobrás, Siemens e Companhia Adriática de Seguros.
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O incêndio, que foi causado por uma marquise luminosa, trouxe sérios problemas ao grupo. Ainda de acordo com a publicação, 16 pessoas morreram na tragédia e mais de 300 ficaram feridas. Depois disso, a Justiça ordenou que os responsáveis da varejista pagassem uma série de indenizações às vítimas e suas famílias.
Por causa das ações, as Lojas Pirani perderam boa parte da fortuna, além de uma crise de imagem e um prejuízo inestimável. Em pouco tempo, os donos tiveram falência decretada, fechando todas as unidades que mantinham e sumindo do mapa nacional. No JusBrasil, existe em aberto um processo de Recuperação Judicial, atualizado pela última vez em 2018.
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O que acontece em casos de falência?
Esse processo reúne os bens da instituição e dos donos, apontando o que deve ser liquidado para pagar as dívidas em aberto. Ele pode levar longos anos na Justiça, assim como também pode ser revertido, caso o responsável consiga achar um jeito de levantar a empresa novamente.
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