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Falência decretada pelo Banco Central, rombo de R$ 2,1 B e +: Fim de 3 bancos tradicionais assola o país
16/12/2024 às 6h00
Falência decretada pelo Banco Central e crises devastadoras levou 3 bancos à falência, trazendo impactos devastadores para a economia e os correntistas.
A quebra de bancos representa um dos cenários mais temidos em qualquer economia. Isso porque, além de provocar a desconfiança no sistema financeiro, a falência de instituições bancárias pode arrastar empresas, governos e famílias para uma espiral de incertezas econômicas.
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Sendo assim, a partir de informações coletadas e divulgadas pelo portal Wiki, a equipe especializada em economia do TV Foco, traz mais informações sobre o colapso de três importantes bancos brasileiros, cujo qual assolou o país:
- Banco do Commércio e Indústria de São Paulo;
- Banco Auxiliar;
- BADEP
Banco do Commércio e Indústria de São Paulo (COMIND)
Fundado em 1889, o Banco do Commércio e Indústria de São Paulo surgiu como um pilar do capitalismo paulista, financiado pela elite cafeeira.
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Crescendo ao longo do século XX, tornou-se o quinto maior banco brasileiro em 1985, empregando 17 mil funcionários em 300 agências.
No entanto, uma expansão agressiva, marcada pela compra do Banco Residência S.A. em 1982, evidenciava a vulnerabilidade do COMIND.
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Além disso, a crise financeira que se abateu sobre o país nos anos 80, agravada pela moratória da dívida externa e o descontrole inflacionário, atingiu em cheio a liquidez do banco.
Em novembro de 1985, o COMIND sofreu intervenção federal. O Banco Central leiloou suas operações, fragmentando a instituição entre outros.
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Assim, essas instituições absorveram suas agências e funcionários, garantindo a continuidade dos serviços. Consequentemente, isso minimizou o impacto para os correntistas.
Não houve declarações públicas significativas dos dirigentes do COMIND na época, deixando o silêncio como marca do encerramento de uma era.
Banco Auxiliar S.A.
Fundado em 1942, o Banco Auxiliar destacou-se inicialmente como uma instituição conservadora, mas, a partir dos anos 70, optou por uma expansão ousada:
- Sob a liderança de Rudi Bonfiglioli, o banco buscou crescer a qualquer custo, oferecendo serviços inovadores e concedendo grandes empréstimos, muitas vezes sem as garantias necessárias.
- Entre 1982 e 1985, o Auxiliar tornou-se um dos maiores credores de empresas em concordata, como o Lanifício Albornoz e o grupo Atalla.
Contudo, essa estratégia levou ao aumento exponencial de suas dívidas e culminou em uma crise de liquidez.
A instituição também enfrentou boatos sobre gestão temerária, especialmente devido ao vínculo entre o banco e a CICA, principal empresa do conglomerado Bonfiglioli.
Em novembro de 1985, o Banco Central decretou sua liquidação extrajudicial.
Com um passivo de 1,3 trilhão de cruzeiros, a instituição foi acusada de práticas financeiras irregulares. A CICA, arrastada pela crise, pediu concordata logo em seguida.
Apesar das especulações e reportagens críticas à administração de Rudi Bonfiglioli, autoridades não encontraram declarações oficiais sobre esse fim.
Como resultado, a situação permanece envolta em incertezas, e a ausência de comentários oficiais alimenta ainda mais as especulações. Portanto, o cenário atual deixa muitas perguntas sem resposta.
Banco de desenvolvimento do Paraná (BADEP):
Criado em 1968, o BADEP foi um banco de fomento voltado ao desenvolvimento econômico do Paraná:
- Durante as décadas de 70 e 80, enfrentou dificuldades para gerir sua carteira de empréstimos, especialmente após contrair uma dívida de R$ 2,1 bilhões com o BNDES.
- Em 1991, o Banco Central decretou a liquidação extrajudicial do BADEP, transferindo sua administração ao governo estadual.
Além disso, a crise do BADEP chegou a impedir que o Paraná negociasse novos empréstimos, afetando diretamente a capacidade do estado de financiar projetos estratégicos.
Em 2016, o governo do Paraná autorizou a sucessão de todos os ativos e passivos do BADEP, culminando em sua extinção oficial em 2018.
Nenhuma manifestação oficial do banco ou de seus dirigentes foi registrada na época da liquidação.
O que acontece com as contas quando um banco entra em falência no Brasil?
Quando uma instituição financeira entra em falência no Brasil, existem algumas etapas a serem executadas, conforme podem ver abaixo:
Proteção pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos):
- Garante até R$ 250 mil por CPF/CNPJ por instituição financeira.
- Cobre produtos como contas-correntes, poupança, CDBs, LCIs e LCAs.
- MAS ATENÇÃO: Valores acima desse limite entram no processo de liquidação do banco.
Intervenção ou liquidação pelo Banco Central:
- Intervenção: BACEN tenta recuperar o banco.
- Liquidação: Encerramento da instituição, com venda de ativos para pagar credores.
Transferência de Contas:
- Contas e agências podem ser transferidas para outros bancos (em casos específicos).
Prazo para Reembolso:
- O FGC realiza o pagamento, geralmente, em até 60 dias após a liquidação extrajudicial.
Investimentos Não Garantidos:
- Ações, fundos de investimento e debêntures não são cobertos pelo FGC.
Recuperação de Valores Acima do Limite do FGC:
- Valores excedentes dependem do processo de liquidação e podem levar anos para serem recuperados.
MAS ATENÇÃO! É aconselhável diversificar os investimentos e respeitar o limite do FGC para minimizar riscos.
Mas, para saber sobre mais falências e casos como esse, clique aqui*.
Autor(a):
Lennita Lee
Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.