Varejista de móveis acaba de chegar ao fim após falência decretada e lojas fechadas
Famosa varejista de móveis, tão amada e conhecida por milhares de cidadãos brasileiros pelo slogan “bom, bonito e barato”, acaba de chegar ao fim após 50 anos com falência decretada e encerramento das atividades com as lojas fechadas.
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Trata-se da varejista Volpato, que recebeu a sentença publicada no dia 3 de julho pelo Juiz Gérson Lira, da 3° Vara Judicial da Comarca de Lagia Vermelha (RS). Embora tenha origem gaúcha, a varejista é familiar dos catarinenses porque por anos manteve lojas em várias cidades do Estado.
Na ocasião em questão, o juiz sustentou que a empresa descumpriu o plano de recuperação judicial, que a crise financeira se mostrava irreversível e que havia gestão precária das atividades. O documento cita fechamento de lojas, demissão de funcionários, atraso no pagamento de salários e várias ações de despejo, que inviabilizaram a continuidade do negócio. As redes sociais atreladas à marca já não são atualizadas a meses.
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“Tudo está a demonstrar que a situação das empresas recuperandas somente vem se agravando e que não há nenhuma expectativa de superação da crise”, anotou o magistrado.
Diante disso, a Volpato recorreu à recuperação judicial em 2016, quanto possuía 57 lojas, 19 delas em Santa Catarina, onde a mesma mantinha um centro de distribuição. No processo, citando dívidas de pelo menos R$80 milhões, alegou queda no faturamento em função da crise econômico no Brasil na época, somado ao aumento de custos fixos como aluguel, energia elétrica e frete, além do aumento da inadimplência.
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Fundada há mais de 50 anos, a Volpato foi uma das forças do varejo de móveis, eletrônicos e eletrodomésticos do Sul do
Brasil. No entanto, antes de pedir recuperação judicial, chegou a faturar cerca de R$ 200 milhões e a empregar quase 900 funcionários. Com a decretação da falência, bens da empresa que restaram serão leiloados para o pagamento das dívidas.
Como iniciou a crise da empresa?
A petição inicial relatou ainda que a crise fez a empresa interromper investimentos considerados vitais, como reformas de lojas e customização de sistemas.
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