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Intervenção do Banco Central e falência decretada: O fim de banco popular igual a Caixa após mais de 100 anos

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Banco Central / Falência - Montagem: TVFOCO

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Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações podem levar ao fim de um grande empreendimento. Dessa vez, por exemplo, falaremos sobre a falência de um banco tão popular como a Caixa que fechou as portas no Brasil após mais de 100 anos. Aliás, rolou, inclusive, intervenção do Banco Central.

Para quem não sabe, estamos falando sobre a falência do Banco Econômico. A instituição financeira, com sede em Salvador, foi fundado em 1834. Segundo informações da Wikipédia, ele era o banco privado mais antigo do Brasil quando sofreu intervenção pelo Banco Central do Brasil em 1995. Ele sofreu as consequências da implantação do Plano Real.

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A instituição financeira era tão popular que também ficou conhecida como Caixa Econômica da Bahia. O lema do Banco era “Economia, Perseverança e Socorro nas Dificuldades”. Em 1910, foi vendido para o político e banqueiro Francisco Marques de Góis Calmon. Em 1968 incorporou o Banco Meridional, antes Banco Sinimbu, com agências em Porto Alegre e Santa Cruz do Sul.

Apesar de receber ajuda do governo através do Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer), acabou sofrendo intervenção bem no início de 1995. Apesar de todas as tentativas, o banco foi fechado em agosto, assim como suas 276 agências. A instituição financeira tinha mais de nove mil funcionários e novecentos mil clientes.

Parte do banco foi então incorporada pelo Banco Excel, que passou a se chamar Banco Excel-Econômico. Posteriormente, em agosto de 1998, o conjunto foi incorporado pelo Banco Bilbao Vizcaya Argentaria e, em 2003, ao Bradesco. Em setembro de 2021, o BNDES e o FGC (Fundo Garantidor de Créditos) realizaram um leilão dos créditos do Banco Econômico que eles mantinham desde 1995.

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Somente o Alternative Asset 1, fundo administrado pelo BTG, fez lance, vencendo pelo valor mínimo, de R$ 937,750 milhões. Em outubro de 2022, foi verificado o cumprimento de todas as respectivas condições precedentes, dessa forma concluindo o processo de aquisição do controle acionário do Banco Econômico, que passa a se chamar Banco BESA.

Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?

Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.

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No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.

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A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.

Autor(a):

Eu sou Kelves Araújo, graduando em Engenharia de Produção Civil pelo IFCE. Apaixonado pelos bastidores da TV, gosto de acompanhar a vida dos famosos e escrever a respeito. Atuo na área desde o ano de 2019, e exerço meu trabalho com muito entusiasmo por gostar do que faço. Minhas redes sociais são: e-mail: kelvis.oliveira@otvfoco.com.br

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