Falência decretada, remédio falsificado e adeus após 150 anos: O fim de farmácia tão popular quanto a Drogasil

Uma farmácia, tão popular quanto a Drogasil, acabou fechando as portas em São Paulo após 150 anos. O estabelecimento teve a falência decretada

Abrir um negócio não é uma as tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande empreendimento. Nessa matéria, por exemplo, falaremos sobre o fim de uma farmácia tradicional de São Paulo e tão popular quanto a Drogasil.

Para quem não sabe, estamos falando sobre a Botica Ao Veado d’Ouro. A popular farmácia sediada na Rua São Bento, no centro histórico da cidade de São Paulo, teve suas atividades iniciadas em 1858 e encerradas de forma oficial em 2008.

Apesar de todo sucesso, a farmácia se envolveu em uma polêmica em 1998. Segundo informações da Wikipédia, o estabelecimento acabou sendo acusado de falsificar o medicamento Androcur (destinado essencialmente ao tratamento de câncer de próstata).

Segundo investigações realizadas à época, a Botica produziu cerca de um milhão e trezentos mil comprimidos de placebo. Os comprimidos-placebo eram embalados e recebiam um rótulo falsificado do Androcur. Ou seja, os clientes eram lesados.

Diante da gravidade da situação, os sócios Edgar Helbig e Daniel Eduardo Derkatscheff Vera acabaram sendo condenados a 13 anos de prisão. Em 2008, a Botica encerrou suas atividades, tendo seus funcionários e donos realocados para a farmácia de manipulação Medida Exata.

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Considerações finais

Uma farmácia tão popular quanto a Drogasil acabou fechando as portas em São Paulo após mais de 150 anos de funcionamento. Estamos falando da Botica Ao Veado d’Ouro. Aliás, o estabelecimento acabou decretando falência e até se envolveu em um esquema de falsificação de remédio.

Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?

Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.

No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.

A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, considerado irrecuperável.

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