R$80 milhões em dívidas e falência decretada: O fim decadente de empresa gigantesca rival das Casas Bahia

Rival da Casas Bahia encerra suas atividades após 50 anos no mercado

Após 50 anos de uma trajetória marcante no mercado de móveis, eletrônicos e eletrodomésticos, a gigante varejista, rival da Casas Bahia, teve sua falência decretada.

A empresa conhecida por seu slogan “bom, bonito e barato“, não viu outra alternativa além do anúncio de sua falência, após acumular uma uma dívida estratosférica avaliada em R$80 milhões.

A notícia do encerramento das atividades da Volpato foi oficializada pelo Juiz Gérson Lira, da 3ª Vara Judicial da Comarca de Lajeado Vermelho (RS), em junho do ano passado, informou o folhafinanceira.

Varejista de móveis Volpato (Foto: Reprodução)

A famosa empresa, que ganhou destaque principalmente em Santa Catarina, onde operava diversas lojas, enfrentou um desfecho amargo após não cumprir o acordo de recuperação judicial.

O magistrado destacou que a situação da Volpato apenas se agravava, sem perspectiva de superação da crise, levando à sentença de falência.

Em 2016, a Volpato já havia solicitado recuperação judicial quando possuía 57 lojas, incluindo 19 em Santa Catarina, com um centro de distribuição estabelecido na região.

Rival da Casas Bahia no mercado varejista teve falência decretada (Foto: Internet)

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Na época, as dívidas alcançaram a expressiva marca de R$80 milhões, incluindo custos fixos como aluguel, energia elétrica e frete, além do aumento da inadimplência em meio à crise econômica no Brasil.

Com um desfecho irreparável, a rival da Casas Bahia, que antes empregava mais de 900 funcionários, deixa agora um legado e história no mercado varejista.

Com a declaração de falência, a Volpato terá seus ativos liquidados em leilão para quitar suas dívidas, encerrando assim uma trajetória de meio século no mundo do varejo.

O que acontece com uma empresa que decretou falência?

Após declarar falência, uma empresa passa por um processo judicial para liquidação de seus ativos, cujos recursos são utilizados para pagar credores.

Um administrador judicial é nomeado para gerenciar esse processo. Os credores são pagos de acordo com uma ordem de prioridade definida pela lei.

Se houver ativos remanescentes após o pagamento dos credores, os acionistas podem receber uma parte, mas frequentemente enfrentam perdas significativas.

A empresa encerra suas operações e é removida do mercado. O objetivo é encerrar as atividades de forma organizada e justa diante das obrigações financeiras não atendidas