Hospital teve a falência decretada pela Justiça
Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso por uma série de situações podem levar ao fim de um grande empreendimento. Dessa vez, por exemplo, falaremos a respeito do fim decadente de um hospital gigante. Ele teve a falência decretada pela Justiça do Brasil.
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Para quem não sabe, estamos falando do Hospital Lúcio Rebelo, localizado em Goiânia. Ele foi fundado em 1970 e conhecido por ser o primeiro hospital do estado de Goiás a realizar fertilização in vitro. De acordo com informações do Jornal Opção, o espaço teve a falência decretada em agosto deste ano.
Em março, sob a liderança do cardiologista Jorge Nabuth, a unidade até planejou reiniciar os atendimentos de maneira gradual, mas, conforme o juiz William Costa Mello, não mostrou mais condições de recuperação para superar a crise econômica. Dessa forma, o magistério tomou sua decisão final.
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Para que o hospital não se tornasse um “instituto vazio” sem suas “finalidades legais”, o magistrado decidiu pela falência do mesmo. William Costa Mello alegou que a administração judicial do Hospital Lúcio Rebelo não apresentou um “sistema rígido” para a recuperação e direito dos credores.
Para ele, a administração mostrou “ausência de preservação da função social e estímulo à atividade econômica”. Uma empresa foi nomeada para assumir a responsabilidade pela administração judicial. Ela receberá 5% do valor da venda dos bens do hospital. Apesar da falência, ainda é possível supervisionar o processo de administração judicial.
Como foi o processo judicial?
Segundo informações do portal Folha Financeira, o Hospital Lúcio Rebelo já vinha enfrentando uma disputa judicial iniciada em 2016. Em 2017, ele foi vendido por R$ 25 milhões. A ação foi considerada fraude, uma vez que foram utilizadas empresas “laranjas” durante as negociações.
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Em 2018, a instituição passou a se chamar Hospital Adonai. Nessa época, o centro médico começou a ter um retorno financeiro de atendimentos particulares e governamentais, mas não pagava os tributos, colaboradores, fornecedores e nem as contas de serviços básicos para se manter em funcionamento.
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Alguns meses depois, o dono do hospital, o médico pediatra Percival Rebelo, solicitou a anulação do contrato de compra e venda. A justiça aceitou a decisão, mas devido à falta de recursos e equipamentos, o hospital foi fechado. Em 2021, os proprietários faleceram devido a complicações da Covid-19.