Após 80 milhões em dívidas, varejista tradicional, rival da Casas Bahia teve falência decretada pela Justiça, deixando muitos em choque
A varejista tradicional enfrenta uma situação delicada, com um passivo significativo de 80 milhões em dívidas, o que resultou na decretação de falência pela Justiça. Esse desfecho representa o fim de uma trajetória comercial que envolveu a empresa como concorrente da Casas Bahia, uma das gigantes do varejo no Brasil.
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A falência de uma empresa é um evento impactante, afetando não apenas seus proprietários e investidores, mas também seus funcionários e clientes.
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FALÊNCIA
A rede varejista Volpato, conhecida pelo icônico slogan “bom, bonito e barato”, teve seu destino selado com a decretação de falência pela Justiça. A sentença, emitida pelo juiz Gerson Lira, da 3ª Vara Judicial da Comarca de Lagoa Vermelha (RS), marcou o fim de uma história que abrangeu décadas de atividade no mercado.
Apesar de ter origem gaúcha, a Volpato conquistou uma base de clientes em Santa Catarina, onde manteve lojas em diversas cidades por muitos anos.
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No despacho, o juiz fundamentou sua decisão com base no descumprimento do plano de recuperação judicial pela empresa, na evidente irreversibilidade da crise financeira e na gestão precária das operações.
Segundo o portal NSC, o documento destacou o fechamento de lojas, demissões em massa, atrasos no pagamento de salários e diversas ações de despejo que inviabilizaram a continuidade das atividades. As redes sociais vinculadas à marca também permanecem sem atualizações há meses.
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“Todos os indícios apontam para o agravamento da situação das empresas em recuperação e a ausência de qualquer perspectiva de superação da crise”, afirmou o magistrado.
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FIM
De acordo com o NSC, a Volpato ingressou com pedido de recuperação judicial em 2016, quando ainda mantinha 57 lojas, incluindo 19 em Santa Catarina, onde operava um centro de distribuição.
Na época, a empresa alegou dívidas de aproximadamente R$ 80 milhões, atribuindo a queda no faturamento à crise econômica no Brasil, ao aumento dos custos fixos (como aluguel, energia elétrica e frete) e ao crescimento da inadimplência.
O pedido inicial também destacou que a crise forçou a empresa a interromper investimentos essenciais, como reformas de lojas e aprimoramentos nos sistemas. Na tentativa de reverter a situação, operações deficitárias foram encerradas, houve redução da força de trabalho e prazos mais longos de pagamento para fornecedores.
Fundada há mais de meio século, a Volpato já foi uma das líderes do varejo de móveis, eletrônicos e eletrodomésticos no Sul do Brasil. Antes de entrar com o pedido de recuperação judicial, a empresa alcançou um faturamento de cerca de R$ 200 milhões e empregou quase 900 funcionários.
As informações são do portal NSC.