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Dívida de 1 bilhão, venda a gigante e falência decretada: O fim decadente de rival da Netflix após anos

23/01/2024 às 0h07

Por: Bruno Zanchetta
Netflix  (Foto: Divulgação)
Netflix (Foto: Divulgação)

Uma das maiores empresas, rival da Netflix, tem falência decretada e fim cravado após anos

Uma empresa gigante, presente em quase todas as casas no mundo todo no início dos anos 2000, perdeu mercado com a chegada da Netflix, culminando no seu fim.

Essa empresa não se reinventou, perdeu espaço, clientes, marcas, entrou em dívidas e precisou declarar oficialmente a falência.

Isso porque a Netflix chegou batendo em tudo, conseguindo conquistar todo o mercado e exigindo a todo mundo uma necessária mudança.

O QUE ACONTECEU COM A BLOCKBUSTER?

De acordo com informações da CNN Brasil, a empresa foi fundada em 1985 por David P. Cook no Texas, Estados Unidos. Ela chegou a ser a maior rede de locadora de filmes e videogames do mundo: em seu auge, ela teve mais 9 mil lojas espalhadas pelo mundo e 70 milhões de associados.

No início dos anos 2000 começa sua decadência: segundo a Forbes, entre 2003 e 2005, a empresa perdeu 75% de seu valor de mercado. Em 2011, a Blockbuster decretou falência, à medida que tentava quitar US$ 1 bilhão em dívidas. No mesmo ano, foi comprada pela Dish Network, em um acordo de US$ 320 milhões.

Em 2014, todas as lojas da marca foram fechadas, menos a loja em Oregon, que permanece até hoje. “Esta não é uma decisão fácil, mas o consumidor agora opta claramente por ferramentas de distribuição digital de entretenimento em vídeo”, disse Joseph Clayton, CEO da Dish Network, na época.

A fala do presidente reflete o motivo central pelo qual a empresa foi à falência: a chegada dos serviços de streaming como Netflix e Hulu reduziu drasticamente a popularidade da marca.

Inclusive, o cofundador da Netflix, Marx Randolph, escreveu em seu livro That Will Never Work (Isso Nunca Vai Funcionar, em inglês) que a Blockbuster cogitou adquirir a empresa por US$ 50 milhões em 2000, mas desistiu do negócio.

No Brasil, a empresa foi comprada pelas Americanas em 2007, em um negócio de R$ 186,2 milhões. Na época, haviam 127 lojas espalhadas pelo país. Com o tempo, a marca foi adquirindo o formato da Americanas Express.

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Prazer, sou Bruno Zanchetta, formado em Jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo. O Jornalismo é a minha vida e está presente nas 24 horas do meu dia.Faço matérias diversas sobre carros luxuosos, veículos impressionantes e até sobre coleções curiosas Email: [email protected]

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