Dívida de 7 bilhões e falência decretada: O fim devastador de duas empresas gigantes de transportes

Empresa com dívida de 7 bilhões

Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações podem levar o fim de grande empreendimento ou até mesmo a falência. Dessa vez, por exemplo, falaremos sobre a falência de duas grandes empresas de transportes.

Segundo as informações do portal ‘Blog do Caminhoneiro’, a Yellow Corp, conhecida como uma das maiores transportadoras de cargas dos Estados Unidos, acabou entrando com um pedido de falência na justiça do país. A empresa era considerada de porte grande, com mais de 300 mil clientes por toda a América do Norte.

A empresa não passava por bons momentos nos Estados Unidos, apesar do seu tamanho e da extensão territorial que a companhia cobria, e dos milhões que recebia no país, a diretoria administrativa da entidade não conseguiu se acertar com os compromissos.

A dívida da empresa, segundo os analistas, acreditavam que ultrapassava de 1,5 bilhão de dólar, cerca de R$ 7 bilhões de reais, sendo que 729 milhões de dólares, R$ 3,5 bilhões, são devido aos empréstimos realizados do governo dos EUA a Yellow. Mesmo tentando vender parte de suas operações, isso não resolveria os problemas financeiros da empresa.

Yellow Corp entrou com pedido de falência (Foto: Reprodução/ Internet)

Qual outra empresa decretou falência?

A Vela, uma tradicional empresa brasileira de transportes, conhecida por fabricar bicicletas elétricas com design clássico, acabou fechando as portas ainda neste ano de 2024.

De acordo com informações do portal ‘Exame’, a Vela declarou falência no dia 19 de janeiro, e anunciou o encerramento de suas operações. Eles afirmaram que os desafios impostos pela pandemia da Covid-19 impactaram profundamente suas operações, resultando em uma significativa queda nas vendas e dificuldades operacionais.

Vela foi a empresa de bikes que declarou falência (Foto: Reprodução/ Internet)

A empresa chegou a expandir o negócio para os EUA, mas, não foi suficiente para reduzir as incertezas dos investidores, que fizeram investimentos significativos entre 2016 e 2018. Dessa forma, a pressão por parte desses investidores culminou em uma decisão judicial em novembro de 2023, favorável à recuperação do capital investido.

A Vela informou que a elevada carga tributária enfrentada pelo setor de mobilidade elétrica no Brasil pesou sobre a operação. Eles chegaram a cogitar transferir sua produção para a Zona Franca de Manaus, um projeto aprovado em 2023, mas a ideia não foi para frente.