Falência decretada pelo Banco Central: O fim decadente de 2 bancos no Brasil em 2023 após rombo milionário

Liquidação extrajudicial de dois bancos foi decretada pelo Banco Central

A liquidação extrajudicial dos bancos em questão foi decretada no dia 15 de fevereiro. Quase dois meses depois, aproximadamente 28,5% dos 54 mil credores de ambas as instituições financeiras em abril ainda não haviam solicitado o pagamento da garantia ordinária ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Depositantes e liquidantes poderiam, desde março, iniciar o processo de solicitação do pagamento pelo aplicativo do FGC. Até a segunda feira (10) do mês de abril, já havia sido pago mais de R$ 1,65 bilhão, a aproximadamente 36 mil credores.

A entidade funciona como uma espécie de seguro de reembolso para proteger determinados investimentos em renda fixa, até os limites estabelecidos em seu regulamento, no caso de intervenção, falência ou liquidação de instituições financeiras.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O investidor que possuía investimentos nessas financeiras que foram levadas a falência estão  cobertos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito), receberá seu dinheiro de volta até o limite de R$ 250 mil por CPF.

❮❯

QUAIS BANCOS FORAM LEVADOS À FALÊNCIA?

O Banco Central decretou no mês de fevereiro de 2023 a liquidação extrajudicial das financeiras PortoCred e BRK.

As duas tais estavam passando por situações difíceis para continuar seguindo em frente.

De acordo com informações do site Nord Investimentos, apesar disso, os títulos desses bancos eram amplamente encontrados em plataformas de corretoras e distribuídos para o investidor pessoa física.

A grande atratividade era que esses papéis pagavam taxas maiores que os bancos tradicionais. Com isso, atraíam muitos interessados nos seus produtos.

O Banco BRK por exemplo, vinha apresentando dificuldade desde 2017 e essa informação podia facilmente ser coletada no Banco Data.

O Índice de Basileia do BRK que foi à falência, também estava bem abaixo do mínimo necessário para evitar a liquidação (em torno de 10,5%).

A situação da PortoCred era bastante semelhante, com prejuízo no balanço e Basileia abaixo do mínimo aceitável, e ambos foram levados à falência.