Plano de saúde, querido entre os idosos acima dos 60 anos, surpreende ao decretar falência de forma abrupta e crava o fim de seus serviços
Os planos de saúde desempenham um papel fundamental na assistência à saúde dos brasileiros. Apesar do Brasil oferecer acesso gratuito a serviços de saúde, os convênios complementam de forma essencial.
Ter um plano de saúde acaba sendo um grande diferencial principalmente aos idosos acima dos 60 anos. Isso porque, o acesso à assistência médica, laboratorial e mais, pode ser mais rápido do que no SUS.
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Apesar de ser um serviço necessário e essencial, como destacamos, muitos planos de saúde podem encontrar problemas ao ofertarem os seus serviços e acabarem fechando as portas ou até indo à falência.
Aliás, nesta quarta-feira (12), vamos destacar a triste história do fim de um dos planos mais querido entre os idosos 60+ que teve sua falência decretada e acabou deixando cerca de 35 mil clientes na mão.

Plano de saúde n°1 chega ao fim
Conforme apurado pelo TV FOCO, segundo o portal ‘O Tempo’, no dia 29 de janeiro de 2016, milhares de clientes de um plano de saúde gigante, a All Saúde, foram pegos de surpresa com o fim de serviço.
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A operadora atendia mais de 35 mil usuários, sendo 80% idosos 60+, que foram surpreendidos ao buscar atendimento na sede da empresa, localizada na Rua Caetés, no centro de Belo Horizonte.
Ao chegarem ao local, depararam-se com portas fechadas e a chocante informação de que a operadora simplesmente não existia mais.
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Sem qualquer aviso prévio, os beneficiários ficaram desamparados, sem acesso a consultas, exames e tratamentos essenciais.
O impacto foi imediato, gerando indignação e desespero entre os segurados, muitos deles dependentes do plano para cuidados médicos contínuos.
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Plano foi a falência
A crise da All Saúde se aprofundou nos meses seguintes, culminando no pedido de falência em 2017. Desde então, o processo tem sido marcado por incertezas e uma notável falta de transparência judicial.
Em 2021, reportagens do jornal Estado de Minas trouxeram à tona a lentidão do processo e a angústia daqueles que aguardam pagamentos e respostas.
O caso tomou um novo rumo em maio daquele ano, quando Alexandre Costa Pedrosa, sócio majoritário da All Saúde, foi condenado por sonegação fiscal milionária, após investigação conduzida pelo Ministério Público.
Credores, fornecedores, ex-funcionários e clientes seguiram enfrentando dificuldades, sem uma solução. Aliás, no ano passado, completou 7 anos do fim do plano de saúde, e a falência ainda não teve um desfecho.
Ademais, seguem suspeita de que a falência esteja sendo deliberadamente prolongada para favorecer determinados grupos, incluindo desvio patrimonial.
Uma grande bola de neve judicial
Conforme mencionamos anteriormente, a falência da All Saúde envolve disputas judiciais e suspeitas de diversas irregularidades.
Enquanto o ex-proprietário culpou a intervenção da ANS, administradores judiciais apontaram possíveis duplicidades de dívidas e desvio patrimonial, pois a empresa operava no mesmo endereço de outras companhias ativas.
Para evitar a dilapidação dos bens, foram arrecadados seis pavimentos do Hotel Itatiaia, além de um grande inventário de equipamentos médicos e móveis.
A defesa nega qualquer protelação, alegando que os ativos disponíveis são insuficientes para quitar todas as dívidas com credores, ex-funcionários e mais.
Por fim, vale destacar que, o processo segue sem solução definitiva na 2ª Vara Cível de Belo Horizonte, e conforme apurado até o momento não há novas declarações sobre o caso.
Considerações finais
- O caso da All Saúde mostra como a falência de um plano pode deixar milhares de idosos desamparados, sem aviso prévio e sem acesso a tratamentos essenciais imediatos.
- A falta de transparência e a demora na Justiça só aumentam a angústia dos ex-clientes, enquanto suspeitas de irregularidades complicam ainda mais o processo.
- A situação reforça a necessidade de fiscalização mais rígida e medidas que protejam melhor os consumidores.
Como escolher o melhor plano de saúde?
Segundo informações do portal Serasa, um dos primeiros passos é levar em conta algumas questões que vão além do preço. Dessa forma, é preciso avaliar também o plano que melhor se encaixa ao perfil do usuário e suas necessidades atuais, o que envolve, por exemplo:
- tipo do plano: se individual, empresarial ou coletivo (por adesão a partir de uma entidade de classe);
- possibilidade de coparticipação;
- tipo de cobertura oferecida: se ambulatorial ou hospitalar, com ou sem obstetrícia;
- abrangência: se nacional ou regional;
- períodos de carência;
- reajuste por idade;
- amplitude da rede credenciada.
Por fim, veja: Sem aumento no preço e +6 benefícios: Lei em vigor crava 7 presentões a idosos 60+ da Unimed, Bradesco Saúde e mais