Gigante empresa no ramo dos transportes decretou falência deixando milhares de clientes no prejuízo e uma dívida bilionária
Quando falamos em grandes empresas, principalmente empresas de renome, fica difícil de acreditar que esse tipo de empreendimento possa vir a falir.
Mas infelizmente, ao longo dos anos, principalmente durante e depois do período crítico da pandemia, muitas dessas empresas que eram vistas como impérios, acabaram quebrando e tendo um triste desfecho.
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Esse foi o caso de uma importante companhia de transportes nacional a Itapemerim, e é sobre ela que iremos falar.
A queda
Ela que estava no mercado desde os anos 50 no país, em setembro de 2022 teve a sua falência decretada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.
Segundo o portal UOL, a sua recuperação judicial ocorria desde o ano de 2016, cujas dívidas somadas chegava a R$ 200 milhões e mais R$ 2 bilhões em despesas pendentes com impostos e previdência.
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O Grupo Itapemerim, que já foi considerado um dos maiores do país no ramo viagens intermunicipais de ônibus, e posteriormente no meio aéreo, no ano de 2021, teve um fim amargo e conturbado.
Ainda de acordo com o portal UOL, a decisão partiu do juiz João de Oliveira Rodrigues, da 1ª Vara de Recuperação Judicial de São Paulo.
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Ele também indisponibilizou os bens de Sidnei Piva de Jesus, dono da empresa, por entender que a Piva Consulting, outra companhia dele, teria gerado “confusão patrimonial”, ou seja, teria misturado os rendimentos das duas pessoas jurídicas.
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Em 2021, a companhia passou a oferecer transporte aéreo, mas a operação durou apenas seis meses, deixando milhares de passageiros sem viajar nas festas de final de ano e gerando diversas reclamações em órgãos de defesa do consumidor e também uma série de ações judiciais.
Na decisão, o juiz também autorizou um contrato de massa falida com a transportadora Suzano que, por pelo menos um ano, vai assumir os serviços oferecidos pelo grupo.
Como ficou os clientes após a falência da empresa?
Segundo o portal InfoMoney, após a falência da Itapemerim, muitos dos seus passageiros ficaram na mão e com prejuízos que não foram selecionados até hoje.
O engenheiro químico Ítalo Xavier foi um dos passageiros afetados pela interrupção, nas vésperas de seu voo para Recife, onde visitaria a família.
Dois dias antes do embarque, marcado para 24/11 , daquele ano, ele recorreu a outra companhia aérea às pressas, depois que soube da situação da Itapemirim pela imprensa:
“Eles não me informaram nada, nenhum e-mail ou SMS. Eu vi a confusão pelas reportagens, então corri para comprar uma nova passagem aérea” – Disse ele na época
Após essa viagem, que precisou ser paga à parte, o engenheiro químico procurou a empresa diversas vezes para reembolso, mas não teve a solução do caso.
Então, resolveu recorrer ao Procon, na ocasião, mas também sem sucesso no ressarcimento: “O processo judicial é desgastante, ainda mais porque eu mesmo tenho feito todos os trâmites, mas eu vou até o fim” – Iniciou ele que continuou:
“Eu tenho outros amigos que tiveram o mesmo problema, porém desistiram e deram o dinheiro como perdido”.