O fim de 3 varejistas no Brasil
Abril um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações podem levar ao fim de um negócio. Dessa vez, por exemplo, falaremos da falência de 3 varejistas gigantes do Brasil que não aguentaram e sucumbiram à crise. O encerramento das atividades se deu por uma série de motivos.
Para início de conversa, começaremos falando sobre a falência da Mesbla. De acordo com informações do Exame, a empresa foi líder de departamento por décadas. Inaugurada em 1912 no Rio de Janeiro, a rede foi, pelo menos nas primeiras décadas do século passado, a maior varejista do país.
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No início dos anos 1990, a popularização de varejistas especializadas, que vendiam produtos mais nichados, fez com que o setor de grandes magazines estremecesse. Em 1995, a Mesbla entrou em concordata, que é a recuperação judicial dos tempos atuais. Dessa forma, o processo durou dois anos.
Assim, em 1997, foi vendida ao empresário Ricardo Mansur, que tentou dar sobrevida à empresa, focando na queda dos preços e focando em classes mais baixas. Mas não deu certo, a empresa faliu em 1999. Além da Mesbla, outra varejista que fechou as portas no Brasil foi uma concorrente, a Mappin.
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A marca virou uma referência no varejo brasileiro durante praticamente todo o século 20. Entretanto, os problemas financeiros abalaram a saúde da empresa. O crescimento maior do que esperado, produziu um descontrole contábil interno. Em 1995, alegou um prejuízo de quase R$ 20 milhões. A empresa faliu em 99.
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Qual outra loja fechou as portas?
Outra loja que bombava muito nos anos 1970 e 1980 era a Lojas Arapuã, uma das maiores redes de varejo do país. A empresa chegou a ter mais de 220 lojas espalhadas pelo Brasil. Segundo o portal Terra Brasil Notícias, o negócio acabou indo de mal a pior em função da alta inadimplência de vendas a prazo.
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Em julho de 2002, a Justiça decidiu em primeira instância decretar a falência da Arapuã. A empresa reverteu em 2009. Mas, o STJ decidiu por decretar a falência da empresa. A Arapuã entrou em recuperação judicial. Em 2020, o caso voltou a ser julgado, quando foi decretado, novamente, a falência da empresa.