O QUE ROLOU?!

Falência decretada, atropelada pela Apple +: 3 gigantes têm fim devastador cravado nos shoppings

3 gigantes são devastadas e dão adeus aos shoppings após falência e não suportar concorrência com a Apple (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva)

Três gigantes são devastadas e dão adeus aos shoppings após falência e não suportar concorrência com a Apple (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva)

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Três gigantes marcas, as quais fizeram muito sucesso nas lojas de shoppings do país, acabaram tendo desfechos devastadores entre falências e defasagem

Quando falamos em grandes marcas, ainda mais no setor de tecnologia, muitas delas vivem uma constante roda-gigante entre apoteoses seguidas de quedas drásticas, muitas vezes definitivas.

Pois é, gigantes que já foram sinônimos de inovação e status enfrentaram crises profundas quando não conseguiram acompanhar o ritmo avassalador das mudanças tecnológicas.

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Mesmo porque, novas ideias e produtos tendem a transformar o cenário rapidamente, colocando em xeque a relevância das mais tradicionais.

Pensando nisso, a equipe do TV Foco, especializada em economia, a partir de informações divulgadas pelo portal G1 e Tech Mundo, separou 3 desses casos, cujo adeus cravado nas lojas de shoppings deixou milhares sem chão.

1. BlackBerry:

Fundada em 1984 no Canadá pela Research In Motion (RIM), a BlackBerry alcançou o ápice de sua popularidade no início dos anos 2000.

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Uma marca de status

Em seu auge, os celulares BlackBerry representavam o sonho de consumo, apelidados carinhosamente de “CrackBerry“, devido à “dependência” que seus usuários desenvolviam.

Até mesmo Barack Obama, então presidente dos Estados Unidos, era um dos fãs declarados da marca.

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Segundo o portal TecMundo, o governo americano chegou a manter contratos exclusivos com o BlackBerry devido à sua tecnologia de segurança avançada.

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Celulares Blackberry deixaram de ser vendidos em 2017 (Reprodução: Internet)

Atropelada pela Apple

Entretanto, o cenário começou a mudar significativamente após 2007, com o lançamento do iPhone, da Apple.

Até porque Steve Jobs apresentou ao mundo um dispositivo que tem um design elegante, uma interface sensível ao toque e um sistema operacional inovador, o iOS.

A abordagem da Apple focava não apenas no hardware, mas também em um ecossistema de software robusto, com a App Store como grande diferencial.

Com isso, o BlackBerry não conseguiu reagir rapidamente. Sua insistência em manter teclados físicos e sistemas fechados contrastava com a experiência do iPhone, que priorizava uma tela ampla e a facilidade de navegação.

Em paralelo, o Android, liderado pelo Google, começou a ganhar terreno ao oferecer sistemas operacionais personalizáveis e dispositivos em diversas faixas de preço, deixando o BlackBerry ainda mais para trás.

De acordo com a consultoria Gartner, em 2010, a BlackBerry ainda tinha 16% do mercado global de celulares, mas esse número começou a despencar rapidamente.

Até 2016, sua participação era de menos de 1%. A incapacidade de competir com Apple, Samsung e outras gigantes foi fatal.

Infelizmente, no ano de 2021, a BlackBerry anunciou o fim definitivo de seus aparelhos e serviços móveis.

Em comunicado, a empresa orientou seus usuários a migrarem para outros dispositivos e sistemas operacionais, marcando oficialmente o fim de uma era.

Atualmente, a BlackBerry se posiciona como líder em cibersegurança e Internet das Coisas (IoT), atendendo empresas e governos, mas bem longe do protagonismo que teve nas principais lojas de celulares dos shoppings.

A empresa agora está focando em outros ramos tecnológicos (Foto: Reprodução/ Internet)

2. Nokia

Por outro lado, enquanto a BlackBerry liderava os segmentos corporativos, a Nokia reinava absoluta entre os consumidores comuns.

Em 2007, a Nokia tinha uma fatia impressionante de 49,4% do mercado global de smartphones.

Celular da Nokia (Foto: Captura de tela/ YouTube/Canal Tiyo Paeng)

No entanto, a chegada do iPhone também atropelou seus planos. A Nokia apostava no Symbian, um sistema operacional considerado arcaico e um pouco intuitivo em comparação ao iOS e ao Android.

No entanto, esse mesmo avanço da Apple, aliado à ascensão do Android, provocou um declínio vertiginoso na participação da Nokia no mercado.

Foi aí que, no ano de 2014, a Microsoft adquiriu uma divisão de celulares da Nokia, na esperança de contribuir com sua presença no setor.

Os três últimos modelos da Nokia (Foto Reprodução/Redes sociais)

Porém, o Windows Phone não conseguiu competir com suas rivais e a estratégia acabou fracassando.

Hoje, a Nokia opera como fornecedora de tecnologia de redes e banda larga móvel, além de licenciar suas patentes para outras empresas.

Ao procurar pelas manifestações da Nokia quanto ao seu fim no mercado de celulares, as mesmas não foram encontradas. Porém, o espaço permanece aberto, caso queira expor a sua versão dos fatos.

3- Kodak – caída no esquecimento

A Kodak, fundada em 1889 por George Eastman em Rochester, Nova York, é considerada um marco na história da fotografia.

Desde a criação do primeiro rolo de filme e câmera de fácil manuseio até inovações como o filme a cores Kodachrome e o desenvolvimento da câmera digital, a empresa transformou a forma como as pessoas capturavam e guardavam suas memórias.

Conquistas e impacto global:

Isso sem falar nas inovações como:

A Kodak criou a primeira câmera portátil do mundo (Foto: Reprodução/ Internet)

No Brasil, a Kodak chegou a ser sinônimo de fotografia, com uma forte presença comercial e um impacto direto na popularização da fotografia amadora e profissional.

Quando a Kodak faliu?

Embora tenha criado a câmera digital, a Kodak relutou em lançar a inovação no mercado por medo de canibalizar seu principal negócio de filmes fotográficos.

Esse erro estratégico abriu espaço para empresas como Canon, Sony e Fuji dominarem o mercado emergente de câmeras digitais.

A crise global da Kodak culminou em sua falência no ano de 2012, afetando também suas operações no Brasil, encerrando oficialmente suas operações e deixando de ser uma referência nacional em fotografia.

Mas, apesar da falência, ela não deixou de existir totalmente, no entanto, ela foi “jogada no limbo”, sendo apenas “uma sombra do que foi” , conforme exposto pelo Start-se.

Ao procurar pelas manifestações da Kodak quanto à falência, as mesmas não foram encontradas. Porém, o espaço permanece aberto, caso queira expor a sua versão dos fatos.

Mas, se você quer saber mais sobre outras falências envolvendo grandes empresas, clique aqui*.

Considerações finais:

Três gigantes da tecnologia e fotografia, BlackBerry, Nokia e Kodak, que dominaram o mercado e as principais lojas de shoppings do país, em suas respectivas épocas, enfrentaram um declínio irreversível ao não se adaptarem às rápidas mudanças tecnológicas.

A incapacidade de inovar e acompanhar a concorrência, principalmente com a ascensão de smartphones e câmeras digitais, levou essas empresas a mudar de rumo e até mesmo ter sua falência decretada, deixando um legado de como a falta de adaptação pode ser fatal para empresas, mesmo as mais renomadas.

Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.

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