O plano de saúde possuia milhares de clientes em São Paulo, esses que foram completamente abandonados pela operadora. A empresa comunicou sua falência após algumas pessoas passarem por dificuldades ao tentar usar o convênio
Um plano de saúde muito tradicional e popular de São Paulo abandonou os seus clientes e declarou a sua falência repentinamente. A empresa atendia milhares de pessoas e todos eles precisaram procurar às pressas uma nova operadora. A seguir, confira todos os detalhes sobre esse assunto que deu o que falar.
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Segundo as informações divulgadas pelo portal de notícias da Globo, o ‘G1’, no dia 11 de março de 2019 a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) suspendeu parcialmente a venda do plano de saúde da operadora Coopus. A empresa, na época, contava com quase 5 mil beneficiários, mais especificamente 4.959, espalhados em 90 municípios do estado de São Paulo.
De acordo com o que foi divulgado pela ANS, a suspensão se deu devido a um acompanhamento trimestral em que identificam a qualidade do atendimento, com base nas queixas do período. Assim, o convênio recebeu a faixa 3, que é a mais baixa do programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento da Agência Nacional de Saúde.
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Na época, em nota, a Coopus criticou os critérios utilizados para o bloqueio e exaltou que nesta época realizou mais de 240 mil atendimentos, registrando apenas 6 reclamações. No entanto, os dados da ANS apontaram 51 reclamações e por isso a empresa acabou sendo suspensa temporariamente em 2019. Porém, os problemas não pararam por aí, e a operadora acabou sucumbindo a crise.
Segundo o divulgado pelo portal especialista em direito, ‘JUS Brasil’, a Coopus acabou indo à falência e está atuando como ‘Massa Falida’. Durante rápidas pesquisas no portal ‘Reclame Aqui’, dá para perceber que nem mesmo seus clientes estavam cientes dessa situação da empresa contratada. Isso porque a empresa não disponibilizou de imediato a carta para fins de portabilidade.
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“A Coopus comunicou o encerramento do plano, por motivos financeiros – falência – e não indicou quais seriam as operadoras de destino para a contratação sem carência. O que é uma exigência da Resolução Operacional”, disse um dos clientes no site de reclamação
Outro exaltou: “Preciso de um retorno urgente sobre como fazer a migração para o Go Care (que aparentemente é o convênio de destino), com todo o auxílio e suporte da Coopus. É um absurdo o que estão fazendo com os conveniados”, se revoltou.
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Diante dessas reclamações, a Coopus informou que todas as informações necessárias para a portabilidade especial foram encaminhadas ao e-mail de seus clientes. Enquanto isso, no panorama nacional dos convênios, gigantes como Amil, Bradesco Saúde, Unimed e NotreDame Intermédica continuam a dominar o mercado, oferecendo cobertura para milhões de brasileiros.
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Como escolher o melhor plano de saúde?
Segundo informações do portal Serasa, um dos primeiros passos é levar em conta algumas questões que vão além do preço. É preciso avaliar também o plano que melhor se encaixa ao perfil do usuário e suas necessidades atuais, o que envolve, por exemplo:
- tipo do plano: se individual, empresarial ou coletivo (por adesão a partir de uma entidade de classe);
- possibilidade de coparticipação;
- tipo de cobertura oferecida: se ambulatorial ou hospitalar, com ou sem obstetrícia;
- abrangência: se nacional ou regional;
- períodos de carência;
- reajuste por idade;
- amplitude da rede credenciada.