Empresa brasileira de alimentos fechou as portas no Brasil após dívida bilionária e não suportar a crise
Existe uma série de motivos que leva as empresas a quebrarem, como a falta de um plano de negócios, a falta de acompanhamento das necessidades do mercado e do público, entre outras questões. Nessa matéria, falaremos sobre a falência de uma empresa de alimentos que acumulou uma dívida bilionária.
Estamos falando a respeito do Chapecó Companhia Industrial de Alimentos, um famoso frigorífico que durante muitos anos esteve entre os maiores do Brasil. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, a empresa teve a falência decretada pela Justiça de Chapecó (SC) em abril de 2005.
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O empreendimento entrou em processo de recuperação judicial em função de uma dívida de R$ 1 bilhão. Na decisão proferida pela juíza Rosane Portella Wolff, ela mostrou que as receitas da empresa não seriam suficientes para honrar o pagamento. O frigorífico tinha um capital de giro negativo.
Conforme a Folha de S. Paulo, a decisão da juíza diz que, “como resultado funesto da reorganização e reestruturação mal concebida e pior ainda administrada, a Chapecó existe apenas no papel; foi totalmente esvaziada. Não possui mais funcionários, inteligência estratégica, conhecimento, fundo de comércio ou marca”.
Em 2003, a situação se agravou e a empresa interrompeu a produção de seus frigoríficos. Na ocasião, isso deixou 5.000 funcionários desempregados e atingiu 2.000 criadores de frangos e suínos, além de centenas de fornecedores. O fim do frigorífico até os dias atuais gera uma grande repercussão.
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Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.
No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.
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A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.
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