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Engolida pelo fogo e falência: Fim de 2 varejistas tiram o chão de donas de casa no Rio de Janeiro (RJ)

Duas varejistas são devastadas pelo fogo e pela Falência no RJ ((Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco/Canva/GMN/Lennita)

Duas varejistas são devastadas pelo fogo e pela Falência no RJ ((Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco/Canva/GMN/Lennita)

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Engolidas pela crise: Tragédia financeira arrasa duas varejistas históricas no Rio, deixando milhares de clientes, principalmente donas de casa, em choque

Não tem como falar da história do Rio de Janeiro sem mencionar os varejistas que, ao longo dos tempos, ajudaram a construir não apenas a cidade, mas todo o estado, com seu espírito empreendedor e sua presença marcante no coração dos consumidores.

O fato é que o comércio sempre foi um reflexo da alma do brasileiro em geral, e as grandes redes de varejo desempenharam papel fundamental na formação da nossa identidade, sendo pilares de muitos momentos, festas, registros e até mesmo propagandas marcantes.

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Mas, infelizmente, muitas dessas gigantes do varejo, que por tanto tempo se ergueram firmes, acabaram dando adeus, como se se despedissem de uma era que se apagava diante de nós.

Pensando nisso, com base em informações do portal Wiki e Folha de S.Paulo, a equipe especializada em economia do TV Foco traz abaixo duas histórias emblemáticas de varejistas icônicas, cujo fim deixou milhares no maior choro, ainda mais donas de casa.

1. Mesbla – Falência e fim de uma era:

A história da Mesbla remonta ao ano de 1912, com a abertura de uma filial da empresa francesa Mestre & Blatgé no número 83 da Rua da Assembleia, no centro do Rio de Janeiro.

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Desenvolvendo a Mesbla

Entre a década de 50 e 60, a Mesbla expandiu sua presença, inaugurando lojas em diversas capitais brasileiras e algumas cidades do interior.

Em 1952, inaugurou sua primeira loja de departamentos na Rua do Passeio, no centro do Rio de Janeiro.

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Durante os anos de 1980, a empresa atingiu seu auge, operando 180 pontos de venda e empregando cerca de 28 mil pessoas.

Antiga loja Mesbla (Foto: Reprodução – Veja SP)

Suas lojas, com áreas extremamente inferiores a 3.000 metros quadrados, tornaram-se marcos nas cidades onde estavam localizadas.

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A diversidade de produtos foi notável, a qual abrangia:

Foi assim que a Mesbla se consolidou como uma das maiores redes de varejo do Brasil, oferecendo uma experiência de compra que está além das lojas físicas, tornando-se um ícone de sofisticação e modernidade na época.

Inclusive, a mesma era considerada como um dos maiores centros comerciais, com grande fluxo de clientes e oferecendo uma gama de produtos para atender todas as classes sociais, especialmente as famílias de classe média e alta.

Falência da Mesbla

No entanto, a década de 90, assim como para muitas varejistas, trouxe para a Mesbla uma série de desafios.

No dia 30 de outubro de 1999, o juiz Antônio Felipe da Silva Neves, da 7ª Vara de Falências e Concordatas do Rio de Janeiro, decretou a falência da Mesbla em 30 de setembro.

O pedido foi feito pela Filó S/A, fornecedora da rede e fabricante das lingeries Triumph.

Com responsabilidade de cerca de R$ 1 bilhão, a falência não impediu a transferência das lojas para outras empresas.

A maioria das unidades foi ocupada pelas lojas Renner e Riachuelo, em acordos que envolveram financiamentos do BNDES para reestruturação.

Falência da Mesbla marcou a década de 90 (Foto: Reprodução/Internet)

Uma nova cara

No entanto, em 2022, anos após a falência, a marca Mesbla tentou um renascimento, agora no universo digital.

A empresa, por sua vez, voltou pelo e-commerce com o objetivo de recuperar a visibilidade da marca, apostando no crescente mercado de vendas online.

Mas, apesar desse afago na memória afetiva dos seus consumidores mais fiéis, esse retorno não foi o suficiente para superar a sua despedida na década de 90.

2. Casa Cruz – Engolida pelo fogo:

Por fim, temos a história de José Rodrigues da Cruz, o qual fundou a tradicional papelaria Casa Cruz em 6 de dezembro de 1893, no Rio de Janeiro, por conta de uma rusga familiar:

Ele e seu pai, Manoel Rodrigues da Cruz, um comerciante português, administravam juntos uma loja de artigos marítimos especializada em lampiões e vidros de vigilância para navios.

Com a separação dos negócios, José decidiu abrir a sua própria empresa, que rapidamente se consolidou como uma das principais papelarias da cidade.

Expansão da Casa Cruz

José inaugurou a primeira loja na Rua Ramalho Ortigão e, com o tempo, se expandiu e distribuiu unidades no:

Assim, a Casa Cruz se tornou referência na venda de livros, materiais escolares e papelaria em geral, além de desenvolver marcas próprias, como “Silhueta” e “Casa Cruz”.

Em 2001, a empresa inovou ao lançar sua loja virtual, apostando no comércio eletrônico como parte de sua modernização, num período em que esse mercado ainda estava em ascensão.

Com 124 anos de história, a empresa fechou as portas (Foto: Reprodução/ Internet)

Quando a Casa Cruz acabou de vez?

Nos anos 2000, a Casa Cruz começou a enfrentar dificuldades devido à digitalização e ao crescimento das grandes redes varejistas.

Além disso, foi engolida por um incêndio em dezembro de 2007 que comprometeu a loja do Largo de São Francisco de Paula, um de seus pontos de venda mais importantes.

Em agosto de 2017, a empresa fechou todas as lojas físicas e manteve apenas a operação virtual.

Mas, a crise se agravou, e em 2018, a Casa Cruz encerrou definitivamente suas atividades, marcando o fim de uma das papelarias mais emblemáticas do Brasil.

Assim como no caso anterior, não há registros de manifestações oficiais da Casa Cruz ou de seus ex-proprietários sobre o encerramento da empresa.

Mas, o espaço permanece aberto para futuras declarações.

Conclusão:

Duas varejistas históricas do Rio de Janeiro, Mesbla e Casa Cruz, encerraram suas atividades, deixando milhares de clientes em choque.

Ambas as empresas marcaram época no varejo brasileiro, e seus fechamentos representam o fim de uma era.

Mas, para saber mais sobre essas histórias de falências, retomadas e muito mais, clique aqui*.

Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.

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